A atriz Débora Nascimento falou sobre o fim do casamento com o ator José Loreto, em um bate papo no canal de Thais Fersoza publicada nesta quarta-feira (18). Eles são pais de Bella e anunciaram a separação em fevereiro deste ano.
Segundo Débora, sua filha foi crucial para a superação do fim do relacionamento. ‘No momento da minha separação a amamentação ainda foi um laço muito forte. Ela tinha dez meses, eu dava muito mais de mamar. E a necessidade que eu via dá gente ter essa simbiose pelo leite, pela amamentação, essa troca, foi o que me manteve no prumo também’.
Ela disse ainda que ‘quando passa por altos índices de estresse, o leite seca. Foi um trabalho muito eu comigo mesma, de ficar bem. Era uma meta que eu tinha de não deixar que isso atinja minha filha. Eu podia estar craquelada, mas minha filha não vai sentir e isso foi o máximo que eu consegui bloquear. Foi por ela. Me vi forte, me vi mais potente e consciente de mim e desses meus mecanismos’.
A atriz falou também sobre renascimentos, de acordo com ela, seu nome combina com sua trajetória pessoal. ‘Eu vivo de renascimentos, tanto quando eu passei pela anorexia, quando me encontrei como atriz até a maternidade e a separação. Foram renascimentos. Foram mortes e eu renasci. Nesse último nascimento é uma mulher melhor do que as outras, mais potente do que as outras. As outras eram uma fração do que eu sou hoje e espero que eu continue sendo uma fração do que eu vou ser amanhã’.
Questionada sobre a gravidez, Débora comentou que ‘Não queria ser mãe. Não era um plano a maternidade, não nasci tendo esse sonho. Teve um momento que eu estava preenchida de amor e eu queria me dividir. Pensei: 'quero ser mãe' e depois de 15 dias eu engravidei. Foi muito rápido.
Ela contou ainda que tinha parado de tomar remédio. ‘Estava mais ou menos há um ano e meio sem tomar qualquer tipo de hormônio, anticoncepcional... eu estava com meu corpo completamente limpo e eu já era muito consciente do meu ciclo menstrual e de fertilidade. Eu tinha parado para limpar meu corpo, para conhecer meu corpo, conhecer minha potência do meu ciclo fértil e entender o que era minha TPM, o tamanho do meu fluxo e depois que parei de tomar eu fui me entendendo, foi maravilhoso. Quando decidi engravidar, duas semanas depois eu tava grávida’.
Débora também relatou sobre as mudanças que a maternidade trouxe em sua vida. ‘Na gestação eu já me sentia muito potente gerando aquela vida, já tinha consciência de uma divindade que a gente tem como ser humano, mulher e fêmea. Me conectando com essa mulher que eu também tava gerando. Eu engravidei consciente. É impressionante o quanto os hormônios influenciam e castram a gente. Quando fiquei um ano e meio limpa, eu me senti muito mais potente e poderosa, muito mais segura. Fiquei sabendo muito cedo da gravidez’, finalizou a atriz.
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Redação iBahia
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