A banda Capital Inicial toca nesta terça-feira (29) no Réveillon de Salvador, na Praça Cayru. Antes do show, os integrantes do grupo deram uma entrevista coletiva e o vocalista Dinho Ouro Preto falou da "vocação" da Bahia para o rock.
"O Brasil inteiro tende a olhar para Salvador associando principalmente com axé, no entanto você tem uma lista histórica de rock", afirmou, citando artistas como Camisa de Vênus, Raul Seixas, Vivendo do Ócio e Pitty, de diferentes gerações. "Eu acho que Salvador é a plateia mais animada e possivelmente a mais eclética também, porque na mesma noite tem axé, rock, sertanejo, pagode e todo mundo canta tudo", elogiou Dinho.
Foto: Clarissa Pacheo/Correio |
O cantor também aproveitou para deixar um recado sobre o momento do Brasil. "Eu acho que o Brasileiro tem que se interessar mais por política e tem que desconfiar de todo mundo. Não é só PT, PSDB, tem que desconfiar de todo mundo. Eu acho que no próximo século a política deve se pautar pela transparência. Espero que o legado da Lava Jato seja de uma política mais transparente", finalizou.
Sobre o show de hoje, o público pode esperar grandes sucessos não só do Capital. "Vamos tocar um pouco de tudo. Coisas do nosso começo, coisas do último disco, fazendo celebração ao rock brasileiro. Vamos tocar também coisas de outras bandas, como Raimundos, Legião Urbana e Charlie Brown. Vamos misturar baladas, músicas mais lentas e porradas. Afinal, um show completo de uma hora e meia é feito de luz e sombra".
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