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Ellen Oléria mistura canções autorais e releituras em CD

Cantora lança álbum com cinco faixas autorais e regravações como Zumbi, de Jorge Ben, e Aqui é o País do Futebol, de Milton Nascimento e Fernando Brant

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28/06/2013 às 21:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:05 - há XX semanas
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Ellen Oléria lança álbum pela Universal incluindo sucessos que garantiram sua vitória no The Voice como grande intérprete, mas com espaço para mostrar seu lado de compositora
O esperado álbum da brasiliense Ellen Oléria, 30 anos, acaba de ser lançado. O trabalho é fruto da sua vitória na primeira edição do reality show The Voice Brasil pela TV Globo, no ano passado, que premiou a cantora com R$ 500 mil, um carro e um contrato com a gravadora Universal Music. Veja também: Daniel Boaventura vai lançar DVD em show no Teatro Castro Alves Todo o ecletismo de Ellen pode ser notado na escolha das 12 faixas que compõem o álbum, sendo cinco de sua autoria e sete regravações de grandes músicos nacionais. Quatro músicas que foram interpretadas por Ellen no programa foram escolhidas para fazer parte do repertório: Anunciação (Alceu Valença), Zumbi e Taj Mahal (Jorge Ben Jor) e Maria, Maria (Milton Nascimento e Fernando Brant) que receberam novos arranjos. “Os caras que estiveram comigo na produção e direção desse processo trouxeram algumas indicações das músicas que cantei no The Voice”, explica Ellen. Um dos codestaques do álbum é a participação de Carlinhos Brown, mentor de Ellen no The Voice, na música Aqui é o País do Futebol, de Milton Nascimento e Fernando Brant. “Brown é um grande agitador da massa, um representante poderoso das tradições brasileiras. Ele pega comigo a canção e atualiza”, conta Ellen. Negritude Quem conheceu a cantora no reality foi apresentado a uma intérprete impecável, mas quem sempre acompanhou seu trabalho sabe que ela também é uma compositora talentosa. Seu trabalho autoral também ganhou espaço no álbum. “Os caras me deram espaço pra eu trazer minhas canções, tanto as que já tinham registro, que ganharam um novo oxigênio, como Linhas de Nazca, quanto as músicas inéditas, como Geminiana”, revela. O gosto por diversos gêneros musicais partiu de dentro da própria casa de Ellen. O som de Jorge Ben e de Bob Marley (1945-1981) que não sai do set list de sua irmã e o rap que seu irmão ouvia fizeram com que ela crescesse com essas primeiras influências. “Tenho a alegria de ter no disco um som superurbanoide, com a influência do hip hop. Ouvi muito Racionais na minha vida”, relembra a artista.
"Minhas músicas têm a ver com o nosso país supertropical e com essa característica da gente de superar as agruras"
Só de ver Ellen cantando, percebe-se que a sua negritude é um dos temperos do seu som. Sua atitude, sua voz grave, mas também muito suave, traz uma ideologia de um discurso sobre sua realidade. “Minhas músicas têm a ver com o nosso país supertropical e com essa característica da gente de superar as agruras do dia e conseguir enxergar as cores”, revela a cantora. Ellen mantém projetos paralelos com a banda Soatá, que a acompanha há anos de forma independente tocando uma mistura de ritmos amazônicos com o carimbó. Sem falar na banda Pretutu, que dividiu as gravações do novo disco com a banda do The Voice Brasil. Os fãs soteropolitanos podem ficar despreocupados, porque mesmo sem data definida, a cantora garantiu que virá a Salvador. Matéria original: Jornal Correio*

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