Emilio Dantas já está sentindo na pele o tamanho da encrenca em que Rubinho se meteu em “A força do querer”. Dia desses, ao entrar num restaurante, próximo a sua casa, foi surpreendido com a gaiatice do dono do estabelecimento.
— “Veio fazer sua última refeição?”, ele brincou. E eu respondi: “Vai fazer de graça para um condenado?” (risos). O povo gosta de xingar, falar mal, curte essa tensão. As pessoas estão doidas para vê-lo tomar uma rasteira — diz o ator, de 34 anos.
Metido com o tráfico de drogas na trama de Gloriz Perez, o marido de Bibi (Juliana Paes) vem enrolando a mulher com as mais mirabolantes histórias para justificar suas atitudes. Trata-se de um exímio mentiroso.
— Bibi precisa crer em Rubinho, caso contrário, tudo fica sem sentido. Sou o primeiro a acreditar nas invenções dele. Tento ser um excelente enganador — diz Emilio, cujas trapaças do personagem levarão Bibi ao crime: — Ao saber da primeira atitude criminosa dela, ele vê que a mulher comprou o barulho. Claro que se preocupa, mas tem orgulho de ela estar a seu lado.
Esse amor que tudo pode, que empurrou Rubinho para a bandidagem a fim de melhorar de vida, não é visto com bons olhos por Emilio. Mas o ator tenta defender o personagem. — O cara está no tráfico, mas não matou ninguém, não fez chacina, não mandou matar. Se for ver o que acontece no dia a dia, o que Rubinho faz está light pra caramba — justifica, sabendo que, em breve, o traficante será preso. A sequência já foi gravada e o ator conta que ficou mexido: — A sensação foi humilhante. A algema é uma coisa que realmente tira o poder. Eu estava dentro do camburão, o diretor passou. Eu queria falar com ele e não tinha como. Comecei a berrar e ele não me ouvia. Queria bater no vidro, mas eu estava algemado. A impotência é grande.
Animado, Emilio já estava louco para a ação começar. — Fico doido, agora, para Rubinho ser preso, revelar a Bibi que é traficante... — diverte-se o ator, que se empolga com a possível escalada do ex-garçom no crime: — Se ele virar chefão, se matar... Eu e Gloria (Perez) já batemos um papo sobre isso. Não pedi nada a ela, só para me avisar antes. Não dá para chegar do nada e matar uma pessoa.
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Redação iBahia
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