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Entrevista – É O Tchan

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16/07/2010 às 17:52 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:53 - há 14 anos
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Do iBahia, por Aline Caravina

“Segura O Tchan”, porque ele voltou! A primeira formação da banda, que tem nos vocais Beto Jamaica e Compadre Washington, está de volta. O grupo que vendou mais de 6 milhões de álbuns no Brasil e fez todo mundo descer até o chão com sucessos como "Melô do Tchan","Mexe Mexe Mainha" e "Dança do Bumbum" renasce com seis novas dançarinas, além de Jacaré – que também fará apresentações ao lado do grupo.
“A gente sabe que não vai ser a mesma coisa que era antigamente. Quem tem mais de 20 anos, hoje, lembra da época auge do Tchan. Quem não tem, não lembra. Então vamos começar do zero, pra começar a trabalhar também em cima dessas pessoas que não conhecem e nem lembram da gente”, contou ‘Cumpadi’ Washington em entrevista ao iBahia.com. Os dois parceiros conversaram com o portal e contaram sobre o retorno da banda e dos projetos para essa nova fase do É O Tchan.

interna1iBahia.com - Como surgiu, e de quem foi a idéia de voltar com o grupo É O Tchan?
Beto Jamaica - A gente já conversava, eu e o Compadre, já faz uns dois anos, mas só que as agendas nunca batiam. Eu tava com a carreira solo, com meus irmãos, fiz alguns projetos, e aí não teve como. Mas esse ano, ao final do carnaval, a gente descendo no Pagode Total, resolveu conversar para fazer essa volta. E pelo visto vai dar certo, graças a Deus.

iBahia.com - O público pedia muito essa volta?
Compadre Washington – Bastante.Eu toquei em Brasília e depois fomos fazer um carnaval no Paraguai, eu e um outro cantor. A aceitação nossa lá foi muito boa. O Tchan no Paraguai ainda é número um. Então, quando eu vi aquilo eu fiquei impressionado, porque eu pensei que era só a nível Bahia, Brasil, mas quando eu vi aquelas pessoas todas pedindo, eu fiquei pasmo. Aí quando nós voltamos, eu falei com Beto que a gente tava com moral ainda lá fora. Aí ele falou pra gente dar segmento ao projeto da volta. Reunimos nossos produtores, empresários e estamos aí pra caminhar.

iBahia.com - Como serão os novos shows do É O Tchan?
Beto Jamaica – A gente vai trabalhar em cima do que marcou. Tem que ter o repertório antigo. Eu tava vendo ontem que o repertório da gente tem 50 músicas de sucessos do Tchan. Então a gente vai voltar só com as músicas da gente, mesmo.
Compadre Washington - Já temos uma música nova, que vai sair nas rádios. E vamos gravar mais quatro músicas inéditas. E o restante será releitura da primeira formação. A gente tem muito sucesso e as pessoas cobram muito isso. Não podemos deixar de fora. Hoje em dia a o pagode não tem mais o samba, o swing gostoso, hoje só tem a quebradeira. E a gente vai trazer isso de volta.

iBahia.com - E o Jacaré e as dançarinas?
Beto Jamaica - Nós voltamos com a vontade de colocar seis dançarinas. Ao invés de duas, serão seis. Estamos terminando a seleção, já escolhemos 15, dessas 15 vão ficar oito, dessas oito vão ficar seis, junto com o Jacaré. Assim que a gente conciliar as datas ele vai estar com a gente. Ele não deve estar em todos os shows, porque pode ser que um dia na semana ele tenha que gravar. Quando ele veio conversar com a gente sobre a volta, a prioridade sempre foi o Programa do Didi. Quando ele tiver disponibilidade ele vem e faz o show com a gente.

iBahia.com - Quando e como será o grande lançamento com as dançarinas?
Compadre Washington - A gente vai fazer um show em Belém do Pará e vamos levar as oito candidatas a dançarinas. Até escolher as cinco, porque uma já está definida, que é Juliane – que já fazia parte da outra formação. A gente vai fazer isso pra sentir elas no palco, porque a seleção está sendo no Rio de Janeiro e a gente não está presente para acompanhar.
Beto Jamaica - A gente precisar saber se elas têm mesmo a pegada baiana.

iBahia.com - Como será o primeiro disco do grupo?
Beto Jamaica - Estamos fazendo a preleção, estamos ensaiando, preparando um repertório legal. Vamos gravar o CD em setembro. O DVD a gente deve fazer em outubro, estamos atrás do local onde vai ser a gravação. O lançamento deve sair mais pro fim do ano, pra dar tempo de lançar os dois trabalhos juntos.

interna2iBahia.com - Vocês sentem algum tipo de insegurança com esse retorno? Um medo de que o público não abrace a idéia como da primeira vez?
Compadre Washington – Não. A gente sabe que não vai ser a mesma coisa que era antigamente. Em termos de público, mesmo, a gente colocava milhares de pessoas em um show e agora a gente sabe que não vai ser assim. A gente sabe que não vai ser a mesma coisa que era antigamente. Quem tem mais de 20 anos, hoje, lembra da época auge do Tchan. Quem não tem, não lembra. Então vamos começar do zero, pra começar a trabalhar também em cima dessas pessoas que não conhecem e nem lembram da gente. Apesar de que, quem tem o DVD do Tchan reconhece a gente. Tem lugar que eu chego e tem criança que me reconhece e eu fico me perguntando da onde. Aí eu pergunto e descubro que os pais colocam o DVD e elas gostam. A verdade é que a gente ta com dois sacos: um de apanhar e outro de bater. A gente vai na esperança de que vamos conseguir. É um recomeço e todo recomeço é assim.
Beto Jamaica – A gente na verdade tem a expectativa de lançar uma música nova, porque assim a gente já sai nas rádios de novo. Porque não faz sentido a gente lançar música antiga. Então, queremos fazer isso pra começar bem e alcançar todo mundo. O nome da música nova é “Sapatinho da Cinderela”. O Tchan sempre está fazendo os temas, sempre teve o cuidado de trabalhar com a criança, com o adolescente, então a gente ta voltando com essa mesma linguagem. E essa música é muito bacana, tem uma historinha bacana, e com certeza vai cair no gosto dessa galera jovem que está chegando aí.

iBahia.com - Se o projeto funcionar como vocês desejam, pensam em realizar ensaios de verão do grupo é O Tchan?
Compadre Washington – Sim. Estamos com um projeto que está para ser aprovado. A gente precisa achar uma casa legal pra gente poder fazer esses ensaios. Não tem data definida ainda. Vai acontecer. Eu sei que vai, mas a data ainda é muito cedo para falar.

iBahia.com - Algo pensado para o carnaval de 2011?
Beto Jamaica – Já estamos estudando algumas propostas. Já tem dois blocos que procuraram a gente. Depois que viram o ‘zum zum zum’ da volta, já ligaram para o escritório e já estão conversando com os nossos empresários pra ver se a gente puxa uns dois blocos aqui em Salvador. Além disso, a gente vai fazer alguns shows lá fora. Porque fora da Bahia o carnaval ta crescendo também. As pessoas pedem muito e o Tchan tem uma abertura muito grande, e tem um mercado muito grande lá fora pra fazer Carnaval. Mas com certeza dois dias a gente vai ta aqui em Salvador. Não sei se um dia na Barra, outro na Avenida.
Compadre Washington – Carnaval é uma vitrine pra gente. Temos que colocar a cara na tela. Tocou aqui tem sucesso de novo.

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