A mãe de Rodrigo Augusto Pádua, Wanda Simões de Pádua, morto com tiros após durante o atentado à apresentadora Ana Hickmann na noite de sábado, 21, disse para a imprensa, “que tinha o melhor filho do mundo”."Meu filho era o melhor filho do mundo. Só eu conhecia meu filho. Não era ele quem fez isso. Era outra pessoa, entendeu? Porque o inimigo é terrível, ele ataca mesmo as pessoas 24 horas. Ele nunca fez nada com intenção de nada. Nunca mexeu com drogas, não fumava, ficava mais em casa. Era um filho sereno", completou. O corpo de Rodrigo foi enterrado na manhã desta segunda-feira, 23, no Cemitério Municipal de sua cidade natal, Juiz de Fora, Minas Gerais.Confira aqui tudo sobre o atentado contra Ana Hickmann Entenda o caso O mineiro Rodrigo Augusto de Padua, de 30 anos, é o homem identificado pela polícia que invadiu, armado, o quarto de hotel onde estava Ana Hickmann, na tarde deste sábado, em Belo Horizonte, MG. Ele foi baleado e morto após fazer a apresentadora, o cunhado dela, Gustavo Correa, e mulher de Gustavo, Giovana Oliveira, de reféns no quarto de um hotel. Rodrigo tinha um perfil no Instagram dedicado à apresentadora. Segundo a polícia, Rodrigo teria se hospedado no mesmo hotel onde a apresentadora estava e rendido o cunhado dela. Em seguida, ele teria obrigado Gustavo a levá-lo até o quarto onde estava Ana e Giovana, e feito os três de reféns. Ainda segundo o delegado, Ana e Gustavo disseram, em depoimento à polícia, que Rodrigo teria atirado no abdômen e na altura do braço de Giovana. A cunhada de Ana foi levada para um hospital onde passará por uma cirurgia. Rodrigo ainda tentou fugir pelo corredor do hotel, mas foi impedido pelo cunhado da apresentadora, que é irmão do marido de Ana, Alexandre Correa. Os dois começaram uma briga, e Gustavo conseguiu desarmar Rodrigo. O cunhado de Ana Hickmann teria, então, atirado e matado o agressor. Psiquiatra vê quadro obsessivo Fã declarado de Ana Hickmann, Rodrigo tinha perfis em redes sociais dedicados à apresentadora. Há três dias, ele postou uma foto dela no Instagram com o texto: “Então meu amor, você acha possível eu deixar de te amar?”. Outras postagens têm teor erótico. Para a psiquiatra Katia Mecler, autora do livro “Psicopatas do cotidiano”, o comportamento de Rodrigo mostra uma sintomatologia psicótica — quando uma pessoa vive fora da realidade e tem percepções de que só existem para ela. — Não posso diagnosticá-lo, já que para isso é preciso fazer uma perícia retrospectiva. O que posso dizer é que esse tipo de ação lembra outras que encontramos em registros policiais, quando os fãs mostram um caráter obsessivo — explica Katia. Segundo ela, pessoas com traços semelhantes a Rodrigo inventam tramas fantasiosas, que podem levá-las a atitudes extremas: — No mundo dele, podia ser coerente cometer esse crime. Podia ser uma tentativa de se defender de algo ou por culpa de uma rejeição que ele imaginou. Katia Mecler afirma que qualquer pessoa pode ser vítima dessa obsessão, não apenas artistas. Para se proteger, é preciso notificar pessoas próximas ou até a polícia, se houver intimidação: — Com um artista, a história sai do anonimato. Mas não conheço estudos que mostrem que celebridades são mais vulneráveis.
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Redação iBahia
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