Historinhas água com açúcar fazem parte do passado do horário das seis da Globo. “Escrito nas estrelas” chegou com cheiro de sucesso na semana de estreia, prometendo tratar de temas fortes, comuns ao horário nobre. O primeiro capítulo teve 26 pontos de ibope (no Rio, 33). No segundo dia, subiu ainda mais a audiência geral: 28. Sem falar que o site da novela bateu recorde de acessos em estreias de tramas das seis, 425 mil.
É fato que por falar de espiritualidade, o folhetim tem um gancho polêmico, já que, apesar da máxima "religião não se discute”, todo mundo adora debater a questão. Em comunidades espíritas do Orkut, adeptos da doutrina já elogiam e criticam a forma que a novela aborda o espiritismo. O tema que mais promete causar confusão, no entanto, é a gravidez de Viviane (Nathalia Dill), que vai gerar um filho com o sêmen de Daniel (Jayme Matarazzo), um homem já morto. Depois, a mocinha ainda se envolverá com o avô da criança, Ricardo (Humberto Martins). Mais bafafá!
— Vai ser interessante porque é uma trama que nos faz refletir e ter um novo olhar. Acho que vai dar o que falar — diz Nathalia Dill.
Como se não bastasse, “Escrito nas estrelas” vai discutir preconceitos. Calixto (Claudio Galvan) não aceita que o filho dance balé e que a filha namore um negro adotado (Isak Dahora).
— Os temas surgiram sem a intenção de causar polêmica. Quis escrever histórias que como telespectadora gostaria de acompanhar. Mas reconheço que muitas delas vão ter esse efeito. Ótimo! — afirma a autora, Elizabeth Jhin.
Cláudio Galvan já está vendo o burburinho:
— Calixto é um machista bem tradicional e hipócrita. Vai criar polêmica com certeza! Ele é como muitos brasileiros. Acredita que homem fazendo balé é safadeza.
E Izak Dahora conta que Alex se sente forte contra o preconceito porque tem uma boa estrutura familiar:
— A autora vai mostrar que o filho adotado tem uma dedicação maior que a do filho de sangue.
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