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Doença de Crohn

Evaristo Costa desabafa após perder 22 kg em 3 semanas: 'Definhando'

Jornalista Evaristo Costa foi diagnosticado com a doença de Crohn

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Naiana Ribeiro

01/10/2024 às 11:08 - há XX semanas
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O jornalista Evaristo Costa, de 48 anos, falou abertamente sobre seu diagnóstico de doença de Crohn e como isso resultou em uma rápida perda de peso. Em uma entrevista ao "PodCringe", ele compartilhou que perdeu mais de 20 kg em apenas três semanas devido a uma crise da doença.


				
					Evaristo Costa desabafa após perder 22 kg em 3 semanas: 'Definhando'
Evaristo Costa desabafa após perder 22 kg em 3 semanas: 'Definhando'. Foto: Reprodução/YouTube

"Eu cheguei a 99 kg, mas estava com 99 kg porque estava tomando corticoide, que incha demais. Os médicos chegaram à conclusão de que os corticoides não fazem efeito em mim [...] aí cortaram o remédio. Eu perdi 22 kg em três semanas", relatou o ex-âncora do "Jornal Hoje".

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Evaristo Costa também esclareceu que a perda de peso foi exclusivamente causada pela crise da doença. "Às vezes as pessoas falam assim: 'Que legal, você tá bem magrinho, barriga chapadinha'. Mas não é um emagrecimento saudável. Eu estou totalmente desregulado por dentro, estou há um ano em crise. Descobri em 2021, ela deu uma estabilizada, mas voltou", contou.


				
					Evaristo Costa desabafa após perder 22 kg em 3 semanas: 'Definhando'
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Durante a entrevista, o jornalista mencionou que se sente "definhando" e destacou que a doença de Crohn também compromete sua imunidade, mantendo-a sempre baixa. "Eu me sinto definhando. É como eu defino para o médico. Todos os dias eu me sinto definhando. A última vez que eu fui internado foi por causa de uma infecção nas amígdalas que se transformou em uma sepse, porque eu estava com a imunidade no pé", completou Evaristo Costa.

Doença de Crohn, que acomete Evaristo Costa: o que é, quais os sintomas e como tratar

A doença de Crohn é uma condição inflamatória crônica que afeta o trato gastrointestinal. Pode afetar qualquer parte do intestino, desde a boca até o ânus, mas é mais comum no intestino delgado e no cólon. Os sintomas incluem dor abdominal, diarreia, fadiga, perda de peso e, em alguns casos, febre. A causa exata da doença não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e, em casos mais graves, cirurgia.

Os sintomas da doença de Crohn podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  • Dor abdominal: Frequentemente localizado na parte inferior direita.
  • Diarreia: Pode ser frequente e, às vezes, conter sangue.
  • Fadiga: Sensação de cansaço extremo.
  • Perda de peso: Devido à dificuldade em absorver nutrientes.
  • Febre: Pode ocorrer durante crises.
  • Náuseas e vômitos: Em alguns casos.
  • Úlceras: Podem se formar no trato gastrointestinal.
  • Mudanças no apetite: Algumas pessoas podem ter apetite reduzido.

Além disso, a doença pode causar sintomas extraintestinais, como problemas nas articulações, pele e olhos. Se alguém suspeita que pode ter a doença de Crohn, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico.

O tratamento da doença de Crohn é individualizado e pode incluir:

Medicamentos:

  • Anti-inflamatórios: Como a mesalazina, para reduzir a inflamação.
  • Corticosteroides: Para controlar crises e reduzir a inflamação.
  • Imunossupressores: Como azatioprina e metotrexato, para suprimir a resposta imune.
  • Biológicos: Medicamentos como infliximabe e adalimumabe, que atuam em componentes específicos do sistema imunológico.

Mudanças na dieta:

  • Consultar um nutricionista para desenvolver um plano alimentar que evite alimentos que irritem o intestino e garanta a nutrição adequada.

Suplementos nutricionais:

  • Para ajudar a suprir deficiências nutricionais, especialmente se houver dificuldades de absorção.

Terapia complementar:

  • Algumas pessoas podem se beneficiar de técnicas como acupuntura, ioga ou meditação para ajudar a gerenciar o estresse.

Cirurgia:

  • Em casos graves ou quando há complicações, como obstruções ou fístulas, a cirurgia pode ser necessária para remover a parte afetada do intestino.

Monitoramento regular:

  • Consultas periódicas com um gastroenterologista para avaliar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

É importante seguir as orientações de um médico especialista e manter um acompanhamento regular.

Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do iBahia:

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Naiana Ribeiro

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