A ex-BBB Paulinha Leite, que participou da 11ª edição do reality, se manifestou de maneira mais clara a respeito do processo movido pela Caixa Econômica Federal contra a empresa "Unindo Sonhos", que pertence a ela e é usada para passar dicas de como ganhar os jogos da Mega-Sena.
Durante a tarde deste domingo (28), a empresária explicou que, apesar do processo ter vindo à tona agora, ele não é tão recente assim. “Já falei aqui outras vezes, mas como eu falei, tá chegando novas pessoas, sobre esse processo da Caixa. Ele existiu, já tem, eu acho que 2, 3 anos, é um processo antigo”, contou.
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No vídeo, publicado nas redes sociais, Paulinha afirmou que teve uma decisão judicial favorável à sua empresa. “O Tribunal Superior entendeu que a minha ação, o meu trabalho na União dos Sonhos é totalmente legal, é totalmente legítimo e eu tô autorizada a continuar fazendo o que eu faço, é intermediação do bolão”, explicou.
Após a Caixa entrar com o processo com a alegação que só o banco pode explorar os serviços lotéricos, a ex-BBB afirmou que não realiza nenhum tipo de sorteio e, por isso, pode continuar funcionando. “Eu ofereço o serviço pra pessoa não ir até uma lotérica, não enfrentar fila e ser no conforto da sua casa”, disse. “Esses números que eu dou, não é que eu sou vidente, eu não previ os números que vão sair”, completou a influenciadora.
Paulinha foi processada após vitórias na Mega-Sena
No processo, o banco sustenta que apenas a estatal tem autorização legal para explorar serviços lotéricos no Brasil e pede que Paulinha seja impedida de intermediar apostas em território nacional através da "Unido Sonhos".
Em agosto, a empresa conhecida como “sorte lendária” chegou a sofrer uma decisão judicial que determinou a suspensão da divulgação de suas atividades e a retirada de todo o conteúdo relacionado à Unindo Sonhos das redes sociais. A medida, no entanto, foi revertida posteriormente pelo desembargador Newton Ramos, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que autorizou a continuidade das atividades até o julgamento final da ação.
A decisão está alinhada a um ofício publicado em 2024 pelo Ministério da Fazenda, que entende que plataformas desse tipo não administram serviços lotéricos, atuando apenas como intermediárias entre os apostadores e a Caixa.
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Carlos Bahia
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