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Cantora, atriz e humorista, Fafy Siqueira, 61 anos, bateu um papo com a equipe da revista Quem nesta semana, para contar momentos difíceis de sua vida, como o enfrentamento da síndrome do pânico, que teve diagnosticada em janeiro de 2012.
"Tudo começou há dois anos quando andava pela Avenida Paulista, em São Paulo, e me senti asfixiada, presa e com medo daquela multidão de gente que circula por lá. Liguei para uma amiga que é médica e ela me pediu que fosse ao seu consultório. Acho que juntou o momento nada promissor que eu estava vivendo... Tinha feito a minissérie Dercy de Verdade (na TV Globo, exibida em quatro capítulos) e não tinha outro trabalho na TV. Para completar, entrei nos 60 anos", explicou.
"Há seis anos, faço terapia. Não é uma coisa rotineira. Faço, paro, volto a fazer de novo. Hoje, incluí sessões também com um psicoterapeuta e uso medicamentos para controlar o que tive", disse.
Fafy revelou ainda que se arrepende de ter colocado a carreira acima de tudo, até da família. "Com exceção dos meus pais, coloquei a minha profissão acima de tudo, e me arrependo profundamente. Poderia ter diminuído o tempo que dediquei ao trabalho para cuidar do lado pessoal. Nunca nem casei... Quando jovem, tive dois pedidos, mas não aceitei. Quem sabe, aí, não tive a chance de formar a minha família? Se bem que um pretendente não ia dar certo... Ele era advogado e me pediu para escolher entre ele ou a profissão. O outro era um engenheiro, que também gostava de música como eu. Mas acho que, no fundo, todos queriam que eu abandonasse a carreira.