Durante o 'Programa Xuxa Meneghel' da segunda-feira (21), a apresentadora lançou um novo quadro que vai presentear seus fãs com R$ 1 mil. Xuxa pediu para que os interessados colocassem seus números de telefone no seu Facebook oficial e ela iria escolher um para ligar em cada programa. Caso a pessoa não atenda falando o nome da apresentadora ou se a ligação cair na caixa postal, o prêmio vai acumular para a próxima semana.
"Galera, deixa o número de vocês! Vou ligar", dizia a postagem. Segundo informações da BBC Brasil, a publicação acabou desaparecendo da página, mas perfis não oficiais do programa da apresentadora lançaram pedidos parecidos, enganando diversos fãs da Rainha dos Baixinhos. Procurada pela BBC Brasil, a produção de Xuxa na TV Record disse que não comentaria o caso.
Foto: Reprodução/Record |
Golpes
Algumas páginas de artistas e empresas costumam pedir para que os usuários informem seus dados e telefones celulares para promoções e outras campanhas. Mas, segundo o chileno Ariel Torres, executivo da empresa de antivírus F. Security, postar dados em modo público pode "facilitar a vida do criminoso".
Foto: Reprodução/Facebook |
"Dependendo das configurações de segurança, qualquer um pode acessar detalhes sobre sua vida pessoal, afetiva, financeira e profissional e fazer o que bem entender com isso", afirmou Torres. As páginas oficiais e falsas são quase idênticas e se diferenciam apenas por um pequeno ícone azul ao lado do título que simboliza a autenticidade de páginas de artistas e empresas.
Diversos golpes podem ser feitos através do número de celular. Um dos mais conhecidos é o chamado "falso sequestro", no qual o criminoso liga para uma pessoa, finge ter sequestrado algum familiar e pede dinheiro do resgate para libertá-lo. Também pode ter nascido nas redes sociais a mensagem de texto enviada para seu celular informando que você é "o sortudo que ganhou uma viagem para o Caribe", "um prêmio de R$ 10 mil" ou "um carro zero". "Os usuários tendem a clicar em links perigosos ou responder com dados sem pensar", lamenta Torres. "No mundo 'mobile' (celular), as pessoas ainda são menos conscientes sobre ameaças do que já são pelo computador", completou.
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