Anitta celebrou o sucesso do álbum "Funk Generation", lançado na sexta-feira (26), com uma carta aberta. Pelas redes sociais, a cantora falou sobre os efeitos do disco, que nas primeiras 24 horas teve todas as músicas no top50 do Brasil no Spotify, uma das principais plataformas de streaming da música.
Analisando a carreira, Anitta relembrou o início da carreira e falou sobre as dificuldades de cantar sobre funk, tanto nacionalmente quanto fora do Brasil.
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"Se vocês soubessem todas as vezes que eu dei de cara numa porta fechada quanto tentei trazer o funk comigo. As vezes nem porta tinha, pra falar a verdade. Foram muitas brigas compradas, foi muito sapo pra engolir, muita gente pra peitar. Pedir respeito ao ritmo considerado a escória do país se tornou minha sina. 14 anos atrás. Quantas vezes minha família ou amigos mais íntimos disseram: "deixa pra lá, não vale todos esse stress, vem ficar com a gente", começou.
Ainda segundo a artista, ela acredita que chegou em um momento da vida, pessoal e criativamente, em que se sente livre para fazer o que deseja. Com o sucesso do disco, ela entende que alcançou o objetivo que sonhou anos atrás.
"Eu me sentia tocada pelo cuidado e carinho, mas alguma coisa me fazia seguir em frente. Se vocês soubessem a dificuldade que foi pra que esse álbum fosse lançando, foram muitos anos tentando muitos anos quase desistindo. Ontem o país inteiro escutou FUNK GENERATION. TODAS as músicas entraram no top 50 do Brasil. Hoje eu me sinto livre pra fazer o que quiser da minha vida daqui pra frente", continuou a cantora.
Anitta destacou ainda os riscos que correu para fazer o álbum, que tem como foco ser uma grande celebração ao funk brasileiro, mas salientou que isso nunca a abalou em continuar a trabalhar.
"Meu álbum tem tudo pra ser sucesso no mundo daqui em diante, ele tambem tem tudo pra ser um fracasso pelo tamanho risco que eu me disponibilizei a correr, e isso me excita", disse a cantora.
Por fim, Anitta reafirmou diversos adjetivos que vem sido dados a ela desde que entrou no ramo da música e reafirmou quem é para os fãs, agradecendo pelos 14 anos de carreira e a recepção de "Funk Generation".
"Eu sou p*ta e todo mundo sabe, eu sou batalhadora e todo mundo sabe, eu sou familia e todo mundo sabe. Eu f*do pra car*lho, eu trabalho pra car*lho, eu luto pra car*lho, eu estudo pra car*lho. Daqui pra frente, o que quer que aconteça com essa carreira que eu trilhei brilhantemente nesse 14 anos saibam que meu status permanece sempre o mesmo: feliz, orgulhosa e realizada. Gratidão", finalizou.
Anitta fala sobre críticas a letras do 'Funk Generation'
"Quando essas letras são cantadas por homens ninguém fala nada", disse Anitta em coletiva de imprensa sobre o novo disco "Funk Generation", lançado nesta sexta-feira (26), como primeira aposta completa na Republic Records, nova gravadora da brasileira
Durante o bate-papo com a imprensa, o qual o iBahia fez parte, a cantora falou sobre o uso das letras explícitas em um trabalho completamente funk, do início ao fim.
A fala de Anitta, que expõe o machismo no funk, foi a respeito da música "Savage Funk", onde ela canta sobre sexo de maneira explícita, nada muito diferente do que outros cantaram antes dela.
"Essa música eu me apaixonei pela batida e as pessoas até falaram 'vamos trocar a letra?', a gente tentou fazer várias opções de letras e nada ficava tão divertido e empolgante, então deixamos assim mesmo', iniciou a cantora sobre a faixa.
Redação iBahia
Redação iBahia
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