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'Filósofo', de Amor à Vida, fala sobre experiência em atuar na TV

Em entrevista ao iBahia, Marcelo Flores falou ainda sobre a amizade com Vladimir Brichta e a saudade da Bahia

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09/08/2013 às 13:52 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:10 - há XX semanas
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Depois de a Bahia exportar talentos para a teledramaturgia como Wagner Moura, Lázaro Ramos, Emanuelle Araújo, Ildi Silva, Emiliano D'Avila e Ivete Sangalo, entre tantas outras estrelas, chegou a vez de Marcelo Flores entrar para o time da fama.Para quem não sabe, o ator, formado pela Universidade Federal da Bahia, já atuou em mais de 20 espetáculos e fez várias participações na televisão, como em 'Aline', 'Paraíso', 'Caras e Bocas', 'A Grande Família', 'Faça sua história' e 'Por toda a minha vida – Tim Maia'. Atualmente, ele interpreta o garçom Rinaldo Silva, em Amor à Vida. Com um currículo tão extenso, o iBahia resolveu bater um papo com o ator para falar sobre a experiência em atuar em uma trama das 21h, a relação de amizade com Vladimir Brichta e a saudade da Bahia. Confira: Amor à Vida Marcelo Flores conta que foi convidado para fazer um teste pela produtora de elenco de Amor à Vida, Bruna Bueno, em nome do diretor Mauro Mendonça Filho. Após ser aprovado, ele ganhou o papel do garçom do bar de Denizard (Fulvio Stefanini), pelo qual o ator tem a maior admiração."Como é apenas minha segunda novela, aprendo muito com meus colegas que têm vasta experiência em TV. Ouço muito todos eles. Principalmente o Fulvio, porque tem sido de uma generosidade enorme em cena comigo. Joga junto o tempo todo, fizemos uma dupla muita harmônica. Eu já era fã dele, que é um dos atores construtores da TV no Brasil, mas é um colega muito disponível, criativo e interessado. É óbvio dizer isso, mas aprendo com ele o tempo todo, dentro e fora de cena. É por causa dele que as pessoas na rua me gritam: 'filósofo!'", explicou. Teatro Mas se engana quem pensa que o ator se dedica exclusivamente à novela de Walcyr Carrasco. Além de passar horas dentro de um estúdio de gravação, Marcelo ainda encontra tempo para ensaiar a peça ‘Arte’, com o também baiano Vladimir Brichta. Na trama, os atores têm uma relação de grande amizade. Coincidência ou não, o espetáculo tem tudo a ver com a relação de companheirismo entre os atores.
“Minha amizade com Vladimir se confunde com meu exercício da profissão, pois o conheci em 1993 antes de pisar num palco em Salvador. De lá pra cá foram muitos sonhos, ideais e projetos realizados. Arte é um deles, nossa primeira produção juntos, embora ele tenha participado de forma muito presente no início da minha Cia de Teatro, Os Argonautas, e até produzido uma temporada nossa no Rio por conta própria. Nossa relação é ótima, meu compadre, amigo de fé, irmão camarada, como na música. Um grande parceiro, ator talentosíssimo e um ser humano admirável que me ensina muito”, disse. Veja também:Dos palcos para as telas: Top 10 de atores baianos em destaque no cenário nacionalA paixão pelo teatro veio muito cedo. Marcelo conta que saiu de Vitória Conquista com 15 anos pra estudar em Salvador. E foi na capital baiana que surgiram os primeiros trabalhos. “Me imaginava muito fazendo TV e cinema no quintal de casa, quando criança, pois era minha referência muito forte de imaginário e ficção, mas nunca como profissional. Quando entrei na Escola de Teatro isso mudou, porque um universo inteiro se descortinou e projetei todos os meus sonhos no palco. E me distanciei desses anseios, até que começou a pintar naturalmente”, explica. “Já vim e voltei do Rio várias vezes, de acordo com os trabalhos. Me fixei aqui desde que minha filha estava pra nascer, quando vim fazer o Hamlet com Wagner e já se vão 5 anos”, conta. Saudade da Bahia Com tantas idas e vindas, Marcelo revela que sente saudade da Bahia e que, sempre que dá, faz uma visita a família. “Todos os dias sinto saudade da Bahia. Não é à toa que o cancioneiro está cheio de músicas com esse tema. Só quem vive sabe. Compenso isso indo sempre e tentando fazer projetos por lá, ainda não consegui, parece que a Bahia me quer carioca. Mas eu não desisto. Minha mãe mora hoje em Porto Seguro, mas sempre vai a Conquista. Tenho amigos em Conquista que mantive desde a infância, muito presentes e companheiros, que não abro mão e sempre que posso, estou por lá”, ressalta.

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