Depois de interpretar Sandra, a grande vilã de "Êta mundo bom!", em 2016, Flávia Alessandra voltará ao ar em "O Sétimo Guardião" com um papel mais leve, no núcleo cômico da novela de Aguinaldo Silva. Na próxima trama das 21h da Globo, ela viverá Rita de Cássia, mulher de Machado (Milhem Cortaz), delegado que gosta de usar lingeries. O sonho dela é se tornar uma grande estrela da TV e do cinema e participar de um filme que será rodado em Serro Azul, cidade fictícia da trama.
- Desde 'Pé na Jaca', não fazia uma comédia. Não se trata de um humor escrachado, mas a situação dos personagens por si só já é cômica. Ela é uma mulher alto astral e os dois têm uma vida sexual bem resolvida, apimentada e caliente.
Flávia nunca tinha trabalhado com Milhem. Para criar intimidade em cena, eles participaram de workshops juntos e fizeram leituras de textos. A atriz - que já teve papéis sensuais na TV, como a dançarina de pole dance Alzira de "Duas caras" - diz não se incomodar com cenas ousadas "quando elas fazem parte do contexto da personagem":
- Nunca é o melhor dos cenários. Se tiver sequências seminua ou vestida, é fato que vou me sentir mais à vontade naquela em que apareço vestida. Mas os diretores já fazem essas cenas com delicadeza, com o menor número de pessoas no estúdio.
Apesar da possibilidade de surgir com figurino sensual em cenas picantes da novela, Flávia, de 44 anos, não passou por uma preparação física especial:
- Não busco freneticamente a juventude eterna, mas meu bem-estar. Gosto de correr na praia, faço trilhas e malho. Continuei seguindo normalmente minha rotina. Meu maior foco foi assistir a filmes antigos, da Sophia Loren. Acho que a Rita de Cássia faz o tipo 'mulherão'.
Prestes a completar 30 anos de carreira, a atriz, que estreou nas novelas em "Top model", em 1989, tem relembrado os papéis marcantes em seu Instagram, todas as quintas-feiras. Ela faz vídeos sobre as antigas personagens:
- Estou reunindo material da minha carreira. Claro que revejo coisas de que gosto e outras de que não gosto. É lógico que a experiência vai dando mais instrumentos para trabalhar. Há muitos tipos que ainda quero fazer. Adoraria ter participado, por exemplo, da minissérie "Se eu fechar os olhos agora", na qual viveria uma alcoólatra, mas não foi possível porque ela está prevista para janeiro e entraria no ar junto com a novela. Também tenho o desejo de interpretar uma grande vilã na faixa das 21h.
Durante o período em que ficou fora da TV, Flávia rodou dois longas ("Polícia Federal: a lei é para todos" e "Amor dá trabalho") e cuidou dos negócios. E, claro, se dedicou à família: casada com o apresentador Otaviano Costa, ela é mãe de Olívia e Giulia (foto abaixo).
- Consegui estar mais presente para elas. Giulia prestou vestibular e está cursando faculdade de cinema. Ela quer tentar conciliar com o teatro. Desejo que elas se encontrem e que sejam felizes - diz Flávia, acrescentando que é uma mãe tranquila. - Fico muito de olho nas duas, por causa da violência. Sempre peço para Giulia mandar mensagem quando chega na faculdade. Mas tenho uma confiança imensa.
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Redação iBahia
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