Em sua coluna na revista Vogue, Xuxa Meneghel, de 57 anos, falou sobre os preconceitos e as dificuldades que sofreu durante a sua carreira. "Aos 17 anos, namorei Pelé, o maior ídolo do país por 6 anos e foi aí que eu conheci a maldade real das pessoas. Fui chamada de puta, interesseira que queria aparecer às custas de um rico famoso, garota de programa de luxo e muitos outros nomes", lembrou a apresentadora.
Xuxa revelou que a situação se repetiu quando anunciou o namoro Ayrton Senna. "Diziam que era um relacionamento de fachada", comentou.
Na ocasião, ela falou sobre as críticas que recebe na internet. "Raspei a cabeça e... 'Oi? Como assim? Tá louca? Queremos você de cabelo comprido'. 'Não coloca botox' Oi? Como assim? 'Não queremos ver suas rugas, elas nos lembram que também estamos ficando velhos'.
"Tem ainda quem quer me atingir falando do filme Amor, Estranho Amor, de Walter Hugo Cury, um cineasta premiado da época. Muitas pessoas nem viram o filme. Para quem não viu, vou contar a sinopse: eu fazia o papel de uma menina de 15 anos comprada no interior para ser dada a um político. Nada a ver com a minha biografia, mas amam dizer que sou eu, a “Xuxa dos Baixinhos” e não a personagem, menina que foi vendida para um prostíbulo - que aliás é um tema tão atual", acrescentou.
A apresentadora tem recebido críticas por escrever um livro infantil no qual a personagem tem duas mães. "Estou sendo criticada por escrever livros para crianças. Um em especial, que ainda nem saiu, inspirado na milha afilhada Maya, onde conto a história de uma menina que quer tanto ser amada, quer tanto alguém especial ao seu lado, que Deus lhe dá duas mães".
"Agora, eu peço aos intolerantes. Não querem ajudar? Não atrapalhem! O mundo não precisa da sua ignorância, do seu desamor", concluiu.
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Redação iBahia
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