Em “Haja coração”, Beto, personagem de João Baldasserini, é um mulherengo convicto. De olho em Tancinha (Mariana Ximenes), o publicitário se importa mais com a conquista do que com os próprios sentimentos. Seu intérprete, no entanto, confessa que está longe de ser um mestre na arte de seduzir.
— Essa coisa de ser mulherengo, eu não sei fazer. Sou muito de boa. Às vezes, eu saio e só depois percebo que perdi a oportunidade de ficar com a mulher bonita da festa (gargalhadas). Aí eu penso: “Como fiz isso?”. Às vezes, eu me dou bem, outras, não! Não sou um cara desesperado — diverte-se o ator, de 32 anos, que está solteiro.
“Haja coração” é a quarta novela de Baldasserini, que já tem uma década de carreira. Mas foi só no ano passado que ele ganhou notoriedade como Joel, na minissérie “Felizes para sempre?”. Ser reconhecido é bom e ele gosta.
— Selfie é uma delícia. Quem não gosta? Esse reconhecimento faz parte de um trabalho bem feito. Lido muito bem com o assédio. Isso faz parte da carreira que escolhi — pondera o paulista.
De empacotador a galãAos 17 anos, João trabalhava como empacotador numa rede de supermercados em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Foram sete meses na função, até receber um conselho da mãe, Kika Baldasserini.
— Eu estava no terceiro ano do ensino médio quando comecei a fazer teatro. Minha mãe viu o meu interesse. Ia prestar vestibular para Direito e ela perguntou: “Por quê? Você vai fazer Direito para mim?”. Foi ela quem me incentivou a estudar teatro. É uma mulher muito sensível. Nas horas livres, ela canta em barzinho, faz serenata. Minha mãe é o máximo! — elogia.
Na trama das sete, o ator disputa o coração da mocinha com Malvino Salvador. Ser visto como galã não o incomoda.
— Se o personagem é galanteador, vou fazer o máximo para ser galã neste momento (risos). Eu mesmo sou muito simples. Tenho meus defeitos, minhas qualidades. Mas sou fiel ao meu trabalho. Beto é galã? Vou me dedicar para preencher esse espaço — garante João, que torce para que o público fique dividido: — Defendo Beto. Ele tem fraquezas, ambições, mas é dono de um coração bom. Apesar de não mostrar isso, é um cara romântico. Espero que as pessoas torçam para que ele conquiste a Tancinha.
Sem afetações de quem está no auge da carreira, com Baldasserini a conversa é olho no olho. Nem quando a curiosidade é sobre sua vida pessoal ele se mostra incomodado. Ao contrário, acha esse interesse natural.
— Quem quiser me conhecer a fundo vai encontrar um cara legal. Gosto de mim (risos). Tenho uma boa autoestima e sou feliz. Compreendo esse interesse das pessoas. É normal! — diz.
Vendo a vida profissional prosperar, ele entrega o sonho que gostaria de realizar no campo afetivo:
— Quero muito ser pai. Adoro criança! Eu espero construir uma família, é isso o que mais desejo.
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Redação iBahia
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