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O que parecia uma grande sacada, virou um problema para a agência de propaganda do empresário Roberto Justus.Tudo começou quando a empresa lançou um viral na internet, divulgando a promoção "Vivo Sempre Internet", protagonizado por Murilo Benício. Até aí tudo bem, se não fosse o fato do ator falar como se fosse o Tufão, de 'Avenida Brasil', da TV Globo. Na campanha - feita pela empresa VML - Benício faz uma referência ao fato do seu personagem ter sido enganado por Carminha (Adriana Esteves) e nunca ter descoberto (pela internet, claro!) as fotos da traição da personagem ,com Max (Marcelo Novaes). No vídeo, o ator diz frases como "todo o Brasil já sabia" e "essas fotos eu já vi". Entretanto, o regulamento da Rede Globo não permite propaganda com personagens das suas criações e por isso a emissora pediu a retirada do viral da web. De acordo com site 'Meio & Mensagem', Roberto Justus assumiu publicamente o erro de sua agência. "Um grupo com a nossa experiência jamais poderia ter entrado em uma roubada como esta. A ideia foi crescendo dentro da VML, acabou não passando pelas instâncias de controle do nosso grupo e foi levada ao cliente que questionou se podia usar aquela abordagem. A VML respondeu que sim, pois tinha checado com a empresária e o artista", disse ele à publicação e ainda completou: "Talvez nosso pessoal tenha imaginado que na internet podia. Mas está claro que não pode. Houve uma sucessão de erros que me deixa triste com a minha própria empresa. Sabemos de nossas responsabilidades de não violar contratos com nossos parceiros".
Veja também: Artigo: Nelson Cadena fala sobre propaganda envolvendo Tufão, Murilo Benício e Avenida Brasil Ainda segundo a publicação, a Rede Globo informou através da Central Globo de Comunicação que "a ação não foi autorizada e a Globo tomará as medidas cabíveis". Em hora, o vídeo está fora do canal oficial da empresa de telefonia, que deixou no lugar um outro dizendo: "quem viu, viu, quem não viu tá desconectado". No iBahia, o jornalista Nelson Cadena, que além de blogueiro do portal também é jornalista e pesquisador das áreas de comunicação e história da Bahia, falou sobre a polêmica propaganda e classificou a ideia como comercial de oportunidade.
Clique aqui e leia o artigo completo de Cadena sobre a criação da campanha.