Destaque do remake de 'Pantanal', a atriz Isabel Teixeira, intérprete da personagem Maria Bruaca, emocionou o público da trama com um encontro especial.
A artista participou de uma live com Angela Leal, intérprete de Maria Bruaca na primeira versão da trama de Benedito Ruy Barbosa, e foi elogiada pela atriz por sua atuação no folhetim.
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Já nos primeiros minutos de vídeo, Ângela não conteve a emoção e embargou a voz ao falar sobre Isabel. “Estou muito emocionada com o seu trabalho. Estou muito feliz por você estar correspondendo tanto àquilo que senti”, disse.
No bate-papo, a veterana ainda falou sobre como precisou lidar com o preconceito nos anos 90 ao levar Bruaca para as telinhas. Diferente do cenário que Isabel encontra atualmente, de acolhimento, o papel de Ângela foi duramente criticado e julgado.
"Naquela época o machismo predominava tão forte que Bruaca virou nome pejorativo, até de preconceito estrutural. Tipo galinha, piranha. Bruaca deixou de ser substantivo para ser adjetivo pejorativo de mulher largada, de mulher que é saco de pancada do marido, mulher otária que leva chifre. Este lado do machismo ficava muito forte. E ainda tinha coisa de que ‘ela é velha demais’. Eu tinha 43 anos eu tinha na época".
Ao longo da conversa, Isabel Teixeira revelou que desde o início do remake vem fazendo uma homenagem para Ângela em cena, imaginando que a mãe de Leandra Leal não tinha percebido, e foi surpreendida com a reação da 1ª Maria Bruaca.
Na ocasião, Isabel faz questão de aparecer com um copinho de caipirinha para "fugir" do local. Na época de Ângela, sua válvula de escape era o cigarro.
"Eu já percebi. Digo: ‘Olha o escape dela’. Porque o cigarro era o escape, a demonstração que ela podia fugir da casinha e não ser só a Bruaca. E muita gente ali ainda não percebeu que aquela limonada está batizada!", disse Ângela animada.
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Redação iBahia
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