Aos 32 anos, Isis Valverde se prepara para viver uma enfermeira em “Amor de mãe”. Os cabelos em tons avermelhados já são para sua próxima personagem que nasce depois que a própria atriz viu nascer seu primeiro filho, Rael. Personagem ainda em construção após várias que deram a ela o título de musa, mas que ainda a colocavam na prateleira de uma Lolita. A porção mulher agora estará mais presente do que nunca.
“Eu não gosto dessa ideia de que a maternidade anula a mulher. Porque isso não é real. É preciso haver espaço para as duas coisas. É um processo até entender como será a vida a partir daquele momento, que meus desejos, sonhos e vontades ainda estão ali”, analisa ela, que posou para a capa e um editorial da revista “GPS”.
Isis discorre sobre a vida após a maternidade e faz observações pertinentes sobre o momento mais sensível que teve até hoje. “É um processo muito rico, mas também pode ser doloroso e solitário. Afinal, a sociedade ainda tem dificuldade em acolher a mãe. E é preciso achar o próprio equilíbrio dentro da expectativa dos outros, do julgamento alheio, para não ficar extremamente preocupada com isso. Para entender quais são as opiniões que de fato importam”, reflete.
A atriz fala ainda de machismo e feminismo nos dias de hoje: “Acredito em direitos iguais para homens e mulheres. Machismo é a ideia de que os homens são superiores às mulheres. Já o feminismo fala da igualdade entre homens e mulheres. Vivemos em uma sociedade machista. E buscamos nossos direitos, a liberdade de sermos quem quisermos. Isso é tão importante”.
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Redação iBahia
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