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Ivete retoma fala dos filhos: 'O pai entrou com tudo'

Cinco meses após dar à luz Marina e Helena, Ivete volta hoje para o The Voice e conta como está a vida com os filhos e a rotina

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Redação iBahia

17/07/2018 às 12:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:33 - há XX semanas
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‘Hoje é dia de Ivete’’. Cinco meses após dar à luz Marina e Helena, a todo-poderosa Sangalo volta a ocupar, nesta noite, a cadeira do “The voice”. Embora tenha retomado o trabalho com pique invejável, a baiana segue focada na maternidade. A agenda foi reduzida para dar conta das gêmeas e de Marcelo, de 8 anos. Tem também uma década de casamento com o nutricionista Daniel Cady, “que entrou com tudo”, segundo ela, nessa tripla jornada. Ainda vem DVD de 25 anos de carreira em dezembro “y otras cositas más”... Aqui, Ivete Sangalo abre o jogo sobre esse desdobramento, comum a mulheres modernas, com casa, filhos, marido, carreira... “É uma loucura’’, diz.
Foto: Reprodução/TV Globo
Logística atual
“Agora que as meninas estão com 5 meses, retomo aos pouquinhos. Fiz um planejamento para me deslocar só determinados dias no mês. O ‘The voice’, a gente já sabia que ia fazer, então todas as mudanças foram ditas antecipadamente. Eu vou e volto de Salvador para o Rio. Vou esperar elas ficarem uma besteirinha maior para poder trazê-las comigo”.
Foto: Reprodução/TV Globo
Casamento
“É uma vida fogosa (risos). Primeiro que a gente tem que ter uma comunhão do que quer. Quando você encontra uma pessoa que ama, começa a compartilhar sonhos e expectativas sobre a vida. Quando tem amor, o tempo passa e você nem percebe. Aí vem os frutos, consolidadores dessa relação. Em todo casamento que quer ser duradouro, é preciso haver discussão, diálogo, um pouco de estresse, discordâncias... Rotina não me incomoda, sou muito caseira. Respeito é duradouro para qualquer relacionamento, nosso (aponta para os jornalistas), com os colegas (de trabalho), marido, irmãos, amigos... Gera admiração, que gera convívio bom. Apesar de a gente estar casado, cada um tem sua vida, sua rotina, seus interesses e, no meio dessa caminhada, os pontos de interseção. A vontade de estar junto, o amor, os filhos... É massa!
Divisão de Tarefas
“Daniel vê minha agonia. Tem essa coisa de dividir a atenção. Até então, eu tinha um filho único por 8 anos e meio, era exclusiva para ele. E, de repente, vêm duas! E aquele amor e a vontade de fazer tudo com elas ao mesmo tempo, mas não é possível. Quero trocar, colocar para dormir, segurar... Tem que fazer um planejamento. O pai entrou com tudo. Marcelo também é muito maravilhoso. E tem avó, tia... A casa ficou uma loucura!”.
Ciúme do Primogênito
“Ele sempre teve uma vida de muito amor, atenção, não é uma criança carente. Quando as irmãs chegaram, viu aquilo como um presente, um plus. Mas ele se impõe, tipo: ‘Mãe, eu quero jogar futebol com você agora’. Ele não envolve as irmãs na discussão. E eu entendo a mensagem. Como todas as mães, eu também tenho que dividir essa atenção. Na minha cabeça é assim: tenho que ficar com elas, com o pai, com ele, vou desmaiar... Preciso fazer cocô (risos). É o dia inteiro com vontade de fazer cocô. Quando todo mundo dorme, com o sinal calmo, ele (o cocô) diz: ‘Pode ser agora?’. E eu: ‘Vamos lá, amigo!’. É emoção à flor da pele. Falo assim porque todas as mães se identificam. Filho não espera, mas cocô espera (risos)”.
Foto: Reprodução/Instagram
DNA Artístico
“O pai toca (percussão) também. Ele vê aquela rotina dentro de casa, um entra e sai de músicos incríveis. Marcelo ouve Carlinhos (Brown) desde a minha barriga. Eu pari o menino com uma música dele que chama ‘Cachorro louco’. Fiz uma playlist, e, na hora que ele nasceu, tocou essa. Eu disse: ‘Meu Deus, a criança vai ser da pá-virada’. E não deu outra. É o Carlinhos mini. Quando Marcelo era pequeninho, o Carlinhos foi almoçar lá em casa, então ele pegou um bongozinho e começou a tocar. Aí Carlinhos falou: ‘Pelo amor de Deus, o que é esse menino tocando?’. Quando Brown viu nele um potencial, eu não falei: “Ai, meu Deus’. Disse: ‘Olha que legal, ele toca!’. Do bongô, Marcelo vai para o futebol, entra na piscina, vai pescar... Não fico pressionando. Meus pais não fizeram isso comigo. Só fui entender que queria ser cantora no fim da adolescência. Não é uma preocupação, é muito mais prazeroso. Seria muito louco da minha parte ser tendenciosa. Isso não é educação, é pressão. Tudo o que ele se propõe a fazer, eu e o pai estimulamos”.
Corpo são, mente sã
“A dieta, na minha visão, não pode impedir a felicidade. Tem que ser natural, necessária. Acredito em saúde porque já me deparei com situações em que a estética estava impecável e os resultados terríveis; e em outras, com saúde e estética deploráveis. Assumo ninha condição de lucidez sobre minha vida. Sou uma mulher saudável, vaidosa, dentro de um limite. Quero estar linda, sem barriga e tal, mas se isso não for possível dentro do meu tempo, a barriga vai ficar e esperar até a hora de sair! O tempo vai dar conta”.
Talento x Fama
“Até na carreira de um artista já consagrado, não existe nada meteórico. São pequenas etapas ou então vira uma máquina, um produtão mesmo. A gente precisa de tempo para maturar, compor, estar preparado. Fez ‘The Voice’ e por isso quando sair tem que pipocar, tem que gravar com fulano, aparecer em todo lugar. Será que é isso? Será que o sucesso desse artista já não é estar pisando naquele palco?”.

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