Leonardo Vieira esteve na tarde desta segunda-feira na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, no Rio, para prestar queixa contra os ataques homofóbicos que vem sofrendo pela internet. As ofensas começaram depois da publicação de fotos do ator beijando um outro homem no fim de uma festa. Leonardo procurou a polícia após publicar uma carta aberta ao público em que fala do episódio e, pela primeira vez, sobre sua sexualidade.
"Vim a delegacia para prestar queixa dos ataques que venho recebendo. A delegacia tem instrumentos pra identificar essas pessoas. Homofobia ainda não é crime, por isso que vim até aqui. Precisamos trazer essa discussão para a sociedade, ser discutido em plenário e que possa ser crime", disse o ator no local.
À imprensa, Leonardo Vieira lamentou ainda que a homofobia ainda não seja considerada crime no Brasil. "Que passe a ser! Há pessaos que morrem por causa disso, famílias são destruídas. Estou dando voz a pessoas que não seriam ouvidas: o menino do morro, uma pessoa que é morta com uma lâmpada na cabeça na (Avenida) Paulista. Estou aqui como representante dessas pessoas".
Pena pode chegar a seis meses
A delegada assistente Fernanda Fernandes, que recebeu o ator Leonardo Vieira, explicou o procedimento de invetigação neste caso. "Ele trouxe parte da materialidade do crime (prints e links) e foi registrado o caso como crime de injúria, e a pena pode chegar a seis meses", esclareceu ela, detalhando que o preconceito em relação a orientação sexual não está prevista no Código Penal.
Fernanda Fernandes fez questão de esclarecer que, mesmo na internet, é possível identificar os culpados. "Todo crime deixa rastro e temos sempre como identificar a autoria".
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Redação iBahia
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