Prestes a estrear na Avenida à frente do bloco Burburinho, a Duas Medidas gravou o novo projeto de verão do iBahia. Nos bastidores, o líder da banda Lincoln Sena revelou que, nos três anos de carreira, o grupo tem conquistado o público com sua irreverência e carisma. Mesmo assim, segundo ele, há divergências em alguns assuntos.
"Acredito que quem fez essa reunião foi Deus porque a gente discorda em todas as coisas. Às vezes quem vem de fora para participar de uma gravação de DVD, seja um diretor de imagem ou roteirista, se assusta com tamanha discordância. Mas nossos pais nos ensinaram que justamente da divergência é que surgem grandes ideias. Então todos nossos clipes foram resultados de muita discussão, muitas ideias diferentes, pra depois acontecerem. A gente discute quase todos os dias, mas isso faz parte do convívio e é extremamente rico e faz da Duas Medidas nem melhor, nem pior, apenas diferente", explicou ele, que tem como parceiros nos vocais Manolo, Marlon, Igor e Henrique.
Se no desenvolvimento de algum projeto há discordância, no palco o grupo não deixa transparecer. Prova disso é o assédio das fãs, que já fizeram loucuras e até arriscaram a passar a mão boba em locais proibidos. "Já aconteceu da mão escapulir algumas vezes, mas eu prefiro pensar que queria pegar na barriga e acabou pegando no umbigo. Acredito que isso é o momento de grande euforia que acaba arranhando aqui, machucando ali...", brincou Lincoln.
O cantor relembrou ainda que, em outros momentos, houveram situações emocionantes quando o grupo encontrou as fãs: "a maioria delas eu conheço por nome, mas já aconteceu em eu escrever algumas palavras no meu Instagram e coincidir com o momento que a pessoa estava passando e, na hora do encontro, essa pessoa abraçar, não falar nada, e a gente ficou um minuto abraçado e ela chorando. Momentos como esse me marcam. Faço por amor, faço pra me divertir e percebo que transcende".
Questionado se já teria se envolvido com alguma seguidora, Lincoln afirmou que não, já que mantém um relacionamento há 11 anos. "A gente acredita que é o amor que a gente deposita em todas as ações. Isso pra gente é o alimento da alma e pra seguir em frente. A gente não seria hipócrita em dizer que não porque são pessoas dotadas do mesmo sentimento que o nosso, de carinho, amor e admiração, mas a maioria dos meninos são casados. Os que não são casados, às vezes fortalecem esses laços", confessou.
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