Embora não seja a primeira vez que três mulheres ocupam o pódio (o reality show teve trios de mulheres vencedoras em 2014 e 2017), a final do ''Big Brother Brasil 20'' com Thelma Assis, Rafa Kalimann e Manu Gavassi é simbólica por representar o desfecho de uma luta que começou logo nos primeiros dias de programa, quando as sisters se juntaram contra os homens da casa, com exceção de Babu Santana, Victor Hugo e Pyong Lee, ao descobrirem que eles planejavam seduzir as participantes comprometidas.
— O que mais me deixou feliz com a final feminina foi ver que o Brasil não tolerou o machismo lá dentro. A gente tinha muito medo de ter se posicionado no começo. Temíamos que o público não comprasse essa luta com a gente, e eu acho que eles compraram — diz a ex-participante Marcela Mc Gowan, que também observou uma quebra de diversos estereótipos femininos nesta edição: — As mulheres mostraram que têm muito poder e força com os desempenhos nas provas e o posicionamento nas várias discussões. Quebramos aquele clichê de que mulher deve ser dócil.
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Por isso, a loira não se surpreendeu com um pódio formado por três mulheres na final programa.
— Não me surpreendi. Acho coerente com o que aconteceu no jogo, não foge do que eu esperava do que ia acontecendo — conta ela, que torce pela vitória de Thelminha: — Thelma foi muito coerente e mostrou muitas coisas lindas, mas, principalmente, acho que ela merece vencer porque representa uma luta feminista e anti-racista. Ela fecharia esse ''BBB'' que discutiu tantas pautas importantes com chave de ouro por representar muito como uma médica preta.
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Redação iBahia
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