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Maria Casadevall despista sobre namoro com Renato Góes

Atriz foi clicada aos beijos com o protagonista da série 'Os dias eram assim' em abril deste ano

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Redação iBahia

15/08/2017 às 13:58 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:38 - há XX semanas
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É inegável a química entre Maria Casadevall e Renato Góes em "Os dias eram assim". Além, é claro, da atuação impecável dos dois na supersérie, muito se comenta que o romance da ficção tenha virado realidade. Só que a intérprete de Rimena não alimenta boatos. Questionada se está namorando o colega de cena, ela sai pela tangente."Estou muito feliz!", resume a artista. E ponto final.

(Reprodução: TV Globo)

Discreta, Maria mantém a mesma postura de não falar sobre vida pessoal desde sua estreia na TV em "Amor à Vida" (2013). Mas revela que, como a personagem, tem seu lado passional, e que sofre mesmo por amor. "Sou leão com escorpião, e lua em câncer. Eu preciso de dias chorando, me arrastando pelo chão, nua no quarto, no banheiro... Grito! (risos)".

Em comum com Rimena, ela também admite que já perdeu suas referências, ficou sem rumo. Hoje, aos 30 anos, conta que quando mais nova precisou se reencontrar depois de uma grave depressão. "Eu tinha 24 anos e tive que retornar às minhas origens para poder renascer. Foi uma morte simbólica. Estava terminando meu curso de teatro e fui para a França, sem persperctiva, para trabalhar e estudar francês. E lá eu fui ficando muito distante de tudo o que é importante pra mim, do fazer teatral, da pesquisa, das artes... Eu trabalhava em pubs à noite para pagar o aluguel e fui me perdendo de mim mesma, muito longe do que eu realmente sou. Quando voltei tive o colo da minha mãe, da minha família. Foi bem sério. Passei por um processo de recolhimento".

(Reprodução: TV Globo)
Segundo Maria, o encontro com Rimena tem sido de muita importância para o seu amadurecimento como atriz e pessoa. "Ela me ensina e me mostra que não existe ser humano super-herói, que a gente pode ser forte e ter que lidar com as nossas carências todos os dias. O amor pode tirar o nosso rumo, e tudo bem a gente se perder. Acho bonito também se deixar levar e não criar armaduras, porque senão vira um titã que não se relaciona com ninguém. Tudo bem quebrar a cara, desde que, de tempos em tempos, você faça essa reflexão e reencontre seus valores".

Na trama de Angela Chaves e Alessandra Poggi, a personagem vai às últimas consequências na tentativa de manter um casamento idealizado com Renato. Chega a se humilhar diante do marido. Já para a atriz existe um limite. "Eu acho que vale a pena (lutar por amor) até onde não está te machucando demais, e até onde você respeita o espaço do outro, que para mim é uma das regras mais básicas em qualquer relacionamento. Como eu não permito que invada o meu espaço de maneira violenta, no sentido de se intrometer sem me pedir licença, eu procuro nunca invadir o espaço do outro. Então estou sempre atenta. Mas essa medida nunca é fácil. Eu tendo a me proteger. E aí me recolho. Acho que Rimena perdeu essa medida totalmente".

O fato de a personagem ter se mostrado empoderada, segura no íncio da trama, não significa, para Maria, que ela não tenha suas fraquezas. A atriz encara como compreensível essa virada de Rimena na história. "Ela mostra que uma mulher forte tem seu lado humano, suas fragilidades. No momento em que ela expõe isso, quando diz que está disposta e sofrendo, acho que é também um ato de coragem".

Para uma enterna apaixonada, como se define, Maria até que lida bem com a solidão, garante. "Eu preciso da paixão para o meu trabalho, mas a solidão me atrai muito. Gosto de estar sozinha!", conta.

(Reprodução: TV Globo)

Agora do time das balzaquianas, ela acredita que a chegada dos 30 é uma travessia de portais. E não se deixa levar pelas cobranças da sociedade, como casamento e filhos. "Nunca tive capacidade de fazer planos a longo prazo, e nunca tive essa ideia romântica da maternidade. Já passei por fases, na verdade. Aos 20 e poucos anos, achava que não era pra mim. Hoje, se acontecer será um milagre e vai ser bem-vindo. Mas não é um sonho. O casamento também. Enquanto instituição, cerimônia e tal eu acho que não, mas já morei junto. Meu primeiro namoro durou cinco anos. Então essas experiências são sempre maravilhosas".

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