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Marlon Teixeira fala sobre beleza e comparações com Gisele

Um dos modelos masculinos mais importantes de mundo, ele diz que não se achava bonito

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Redação iBahia

14/01/2017 às 16:21 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:03 - há XX semanas
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Em outubro passado, o top Marlon Teixeira, 25 anos, estava mais bronzeado do que de costume. Tinha acabado de voltar de uma temporada de três meses em Bali. Pegou muita onda, praticou ioga, frequentou bares, viveu romances... O bronzeado das férias ficou perfeito para que ele encarasse o desfile de resort 2017 da Água de Coco, em São Paulo.
O modelo foi um dos mais assediados nos bastidores, todos queriam um pouquinho de sua atenção. Não era para menos: no mundo da moda, Marlon, que mostra a sua versão tropical neste editorial (o look é perfeito para o verão carioca), é conhecido como “Gisele Bündchen de calças”. Um exagero, como muitos outros cometidos pelo povo fashion? Não exatamente. Marlon Teixeira é, de fato, um dos mais bem-sucedidos modelos masculinos surgidos na última década, com trabalhos para marcas importantes como Dior, Giorgio Armani e Balmain.
TUDO ISSO MESMO?
Marlon nunca imaginou que a vida o levaria por este caminho. Quando começou a carreira, ainda adolescente, ele acreditava que faria um ou outro trabalho. E só. — Sempre achava que o próximo ensaio ou desfile poderia ser o último. Isso me ajudou a manter os pés no chão. Nunca planejei ou esperei nada — comenta o modelo.
Natural de Itajaí, Santa Catarina, o top foi descoberto, aos 16, por Anderson Baumgartner, dono da agência Way, a mesma que cuida das carreiras das modelos Alessandra Ambrosio e Carol Trentini. Na época, Marlon não levou fé: — Nem me achava bonito — conta.
O feeling de Anderson não falhou. Pouco tempo depois, o catarinense fazia um teste para a Dior, em Paris, completamente desavisado. — Não conhecia a marca, o que foi bom. Não criei expectativa. Me mandaram para o casting, e eu fui, tranquilo — relembra ele, que apesar de ter protagonizado a a campanha de verão 2009 da etiqueta, cogitou abandonar a profissão quando entendeu que ficaria longe de casa, da praia e da família. — Eu cresci no mar. E pior: não falava uma palavra em inglês. Foi difícil.
Mas Marlon não desistiu e, de repente, ele estava em todas. Olhando para trás, construiu uma trajetória e tanto. Fez campanha para gigantes da moda, como Emporio Armani e Tommy Hilfiger, posou para capas da “Vogue” Itália (fotografado por Steven Meisel) e da “Vogue Hommes” (com direito a um editorial quente ao lado da supermodelo americana Stephanie Seymour, hoje com 48 anos).
— Não a conhecia. Fui informado que fotografaria com uma modelo de outra geração e me surpreendi. Ela é linda, em sua idade, tem força no olhar. Para mim, uma das mulheres mais bonitas com quem trabalhei. Após quilômetros rodados nas passarelas internacionais, incluindo a da Chanel, Marlon Teixeira passou a ser raridade em semanas de moda. Dá para contar nos dedos os shows que fez em 2016: Água de Coco, Murilo Lomas, Blueman, Osklen e Balmain. Ele chegou naquela fase em que pode escolher os trabalhos, agora só faz o que quer.
— Fiquei umas dez estações pegando vários desfiles. Não conseguia comer. Agora, não compensa mais. Foi legal ter feito apenas Balmain na última temporada: o astral estava ótimo e, na hora de ir embora, muita gente pediu para tirar foto comigo. Foi uma loucura. De fato, Marlon Teixeira é um desses personagens que a moda transformou em superstar. Tem uma base animada de fãs, sua vida particular é revirada pelas revistas de celebridade, sobretudo o affair que teve com a atriz Bruna Marquezine. Ele diz que não acompanha o que sai na imprensa a seu respeito.
— Fui aprendendo que é normal o público ter esse interesse — observa o catarinense, que figura em dois rankings do portal “Models. com”, um referência na indústria da moda: está entre os modelos ícones e os mais sexy. — Sex appeal? Vocês que estão dizendo! — diverte-se. Manter um relacionamento, ele confessa, é complicado: — Mas se o encontro acontece, você torna possível, ainda que os dois morem em lugares diferentes. Já tive experiências assim.
Marlon é do tipo que lida com os dramas de forma positiva. Recentemente, perdeu o avô paterno na tragédia do voo da Chapecoense. Na infância, venceu um câncer no mediastino: — Tenho uma vaga lembrança. Era muito pequeno, mas recordo da preocupação da minha mãe, dos cuidados dela comigo.
Ao fim da entrevista, o modelo reafirma que não gosta de planejar o futuro. - Deixo as coisas acontecerem — resume. — Mas penso em ser pai, ter vários bonecos, viver na praia. Mas esses sonhos são mais para a frente — afirma. Por agora, Marlon Teixeira se permite ficar incrédulo quando é comprado a übermodel Gisele Bündchen: — Até me assusto: “Meu Deus, sou isso tudo mesmo?”.

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