Prestes a estrear mundialmente com o longa Besouro Azul, primeira produção internacional protagonizada por Bruna Marquezine, a brasileira aderiu a greve dos roteiristas de Hollywood, que nos últimos dias ganhou o apoio dos atores.
No comunicado divulgado nas redes sociais, a eterna Salete de 'Mulheres Apaixonadas', comunicou a decisão que irá tirá-la dos tapetes vermelhos, já que uma das ações é não participar dos eventos de lançamento de filmes.
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"A partir da meia-noite de hoje, horário do pacífico, entrará em vigor a greve sindical dos atores do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists). Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade, seja no meu país ou no exterior. Como os atores não podem mais participar de qualquer divulgação de seus projetos até o fim da greve, o apoio dos fãs será fundamental para trazer a visibilidade e o reconhecimento que Besouro Azul merece."
A atriz agradeceu o apoio dos fãs, que estão divulgando o longa nas redes sociais, e reforçou que ajuda é essencial para o crescimento do filme, que estreia no dia 17 de agosto. "Serei sempre grata a minha família Besouro Azul, elenco e equipe. Estou com vocês. #BlueBeetleBattalion. Com amor, B", escreveu.
Entenda a greve dos atores e roteiristas de Hollywood
O sindicato de roteiristas de Hollywood está em greve desde o dia 2 de maio. A categoria reivindica o aumento dos salários, além do recebimento maior dos lucros gerados pelas transmissões das produções nas plataformas de streaming.
A movimentação teve início após o sindicato não conseguir chegar a um acordo com os estúdios.
Nesta semana, o SAG-AFTRA, sindicato que representa os atores de cinema e televisão de Hollywood, anunciou a decisão de se unir aos roteiristas.
Ao todo, cerca de 160 mil atores são representados pelo SAG-AFTRA. De acordo com o site Deadline, a decisão foi tomada após a reunião com a AMPTP ser finalizada sem um acordo entre as partes.
Por meio de nota, o presidente do SAG-AFTRA, Fran Drescher, informou que as respostas da AMPTP às reivindicações da categoria foram “ofensivas e desrespeitosas”: “As empresas se recusaram a se envolver significativamente em alguns tópicos e bloquearam completamente outros”.
A última paralisação envolvendo as duas categorias aconteceu em 1960.
