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Numa breve conversa com MC Gui, Deus é citado diretamente sete vezes. Consequência da fé, avisa o cantor, lembrando ter sido Ele o responsável por “preparar isso tudo para mim”. Às vésperas de fazer 18 anos, o ídolo teen não esconde sua satisfação em aproveitar as conquistas bem-vindas da fama. Ele vai provar isso hoje à noite ao reunir amigos e familiares em São Paulo para celebrar a nova idade, numa festa que, estima-se, vai custar 1 milhão de reais. "Não procuro saber de preço, mas o valor está por isso mesmo. Podia custar R$ 5 ou 5 milhões, o que mais vale para mim são as pessoas que vão estar lá. Mas vai ser uma festa ostentação mesmo. Para ser bonita, você tem que gastar, né? É do jeito que eu quero", reforça ele. Gui anseia pela maioridade. Quer, entre outras coisas, dirigir carros, uma de suas grandes paixões e destino de parte do dinheiro conquistado. "Hoje, graças a Deus, tenho condições de ter", agradece o jovem, dono de três veículos de luxo: "São muito caros. Mas foi Deus quem me deu, não fui eu que paguei". Tranquilo diante dos caminhos do sucesso, Gui jura que a conta bancária não é o mais importante. "Trabalho para ter uma vida boa, porque gosto, não é só pelo dinheiro. Meus pais me freiam um pouco, mas entendem meu lado de eu estar trabalhando tanto para conquistar as coisas — conta ele, que, há poucas semanas, lançou o clipe “Vai começar a ousadia". No começo da carreira, o MC foi identificado como uma espécie de Justin Bieber brasileiro. Ele, arraigado ao estilo do funk ostentação, não nega a identificação, mas pondera não ser polêmico como o canadense e aponta outras influências, que vão de Chris Brown a Nego do Borel. Com agenda intensa de shows, entre 15 a 20 por mês, vislumbra o futuro completamente atrelado à música. Se Deus quiser. "Comecei novo. Preciso viver muita coisa e aprender mais. Mas não me questiono sobre meu sucesso, porque eu alcancei isso tão cedo. Deus sabe de tudo e tudo tem seu propósito", ensina.