Centrado no jogo do “Big Brother Brasil 17”, Rômulo pouco fala da vida pessoal e do passado. O único fato que se sabia até agora é que, diante de uma infância pobre, o diplomata lutou muito para se graduar. Mas ele esconde, ou pelo menos evita falar, sobre um drama familiar: o pai dele foi assassinado por um empregado quando o brother tinha quase dois anos de idade.
— O pai dele (José Neves) era caminhoneiro e conseguiu comprar outros veículos para trabalhar, fazer fretes. Ele tinha um empregado e descobriu que esse cara o roubava. Aí foi tirar satisfação. O rapaz confessou e pediu para completar o dia de trabalho para poder pagar o que tinha roubado. Seu José deixou, e eles foram dormir num alojamento, já que estavam na estrada. Durante a madrugada, o cara deu vários golpes na cabeça dele com um objeto que eu não lembro qual. Ele morreu na hora — revela Ana Milhomem, mulher do diplomata.
O crime aconteceu na década de 1980, em Goiás, e o assassino acabou preso. Mas ficou pouco tempo na cadeia, afirma Ana. Segundo ela, isso marcou profundamente a vida do marido. Rômulo, no entanto, procura não comentar a tragédia.
— Não é que ele não goste de ficar lembrando. Só não fica se vitimizando, como Ilmar (o pai se suicidou) e Emilly (a mãe morreu de câncer no pulmão). Temos orgulho dele por isso. Meu marido não usa esse caso para se promover. Ele nunca faria isso. Se perceber que cabe tocar no assunto, até comentaria. Mas não vai falar por falar — aposta Ana, que acrescenta:
— O pai do Rômulo era jovem quando morreu. Tinha mais ou menos a idade que o filho tem hoje, 39 anos. Não me recordo com exatidão. Estamos juntos há 10 anos e muitos assuntos pessoais dele foram revelados para mim ao longo do tempo. Fico chateada quando as pessoas acham que ele está sendo personagem lá dentro. Ele até já se abriu bastante. Rômulo é brincalhão e amigo, mas reservado.
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Redação iBahia
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