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NEM TE CONTO

'Não tirei de letra o meu segundo filho', diz Miá Mello

Mãe de Nina, de 10, e Antonio, de 2 anos e 4 meses, atriz e humorista fala sobre os dilemas da maternidade em peça e na vida real

Redação iBahia • 16/08/2019 às 10:41 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:24 - há XX semanas

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Miá Mello encasquetou com a ideia de fazer a foto em um trepa-trepa. Empenhada em achar um belo exemplar do equipamento de lazer infantil, a paulistana fez uma ronda nos parques cariocas até encontrar o do Parque dos Patins, na Lagoa.
Foto: Reprodução | Instagram
“O trepa-trepa revela o meu estado de espírito”, explica ela, sucesso com o monólogo “Mãe fora da caixa”, em cartaz no Teatro Fashion Mall. “Brinco intensamente em cena nessa peça, que me exige muito fisicamente. Às vezes, me questiono: em que momento da vida perdi a vitalidade da criança que consegue falar pulando?”
Inspirado no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, com texto original de Cláudia Gomes e direção de Joana Lebreiro, o espetáculo leva ao palco uma mãe que não tem medo de falar sobre os dilemas da maternidade. Do início (sentada no vaso sanitário lendo o resultado do teste para saber se está grávida do segundo filho) ao fim (quando abraça mulheres que estão saindo de casa pela primeira vez após virarem mães), o público se identifica, ri e chora com as histórias. Tem a busca pelo tal amor incondicional que nem sempre nasce junto com o bebê, a exaustão que leva a pessoa a dormir em pé na fila da farmácia, a dificuldade em retomar a vida sexual... “Não é a minha história, mas poderia ser”, diz a atriz e humorista de 38 anos, mãe de Nina, de 10, e Antonio, de 2 anos e 4 meses. “Meus filhos são completamente diferentes. Não tirei de letra o nascimento do segundo. Ser mãe fora da caixa é ter coragem de falar: ‘Estou exausta’. Não falo sem medo, tenho medo que me julguem por isso.”
Na vida real, para não pirar, Miá recorreu a artifícios da maternidade contemporânea, como uma coach de sono e um grupo de mães amigas no WhatsApp. “O grupo é lugar de cura, uma estende a mão para a outra. É simples e valioso. Apesar do nome ridículo, a coach de sono estudou o assunto e está ali para trocar ideias. São exemplos de resgate daquela encostadinha no portão que a gente dava para conversar com a vizinha”, diz ela. Miá vive na ponte aérea, entre Rio e São Paulo, entre trabalho e família. “Saquei que mãe boa é mãe feliz. Antes dos filhos, tenho que cuidar de mim, como aquela história das máscaras de oxigênio do avião. Tenho que botar a minha antes de ajudar os outros.”

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