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Netinho fala de coincidência com Beto Falcão: fui dado como morto

Cantor falou ainda sobre a música 'Mila' na trama das 21h

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Redação iBahia

16/05/2018 às 13:29 • Atualizada em 31/08/2022 às 5:38 - há XX semanas
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Foi uma surpresa para Netinho ouvir em sua própria voz a música “Mila” na trilha sonora de “Segundo sol”. “Apesar de ter colocado 11 músicas gravadas por mim em novelas, não esperava, nessa altura da vida, ter mais uma. E logo ‘Mila’ que gravei há 22 anos. Uma surpresa incrível”, diz o cantor baiano, atualmente com 51 anos.

Netinho se ouviu enquanto assistia ao primeiro capítulo numa festa de lançamento da trama das 21h, no Teatro Castro Alves, em Salvador. E saiu de lá impressionado e curioso com a trajetória de Beto Falcão. "Quero saber como vai ser sedimentada essa trama. Sou de uma época em que se ralava muito para ter sucesso. Hoje em dia, muita gente aparece, tem sucesso meteórico e não dura, talvez essa seja a história do Beto”, avalia Netinho, que vê uma coincidência entre sua vida e a do personagem de Emílio Dantas: “O fato de ele ser dado como morto e depois descobrirem que está vivo. Aconteceu comigo também em 2013. Vários blogs anunciaram que eu tinha morrido e eu estava no hospital. Enfim, uma coincidência e quero saber como vai se desenrolar isso”.

Na época, Netinho ficou entre a vida e a morte por conta de adenomas no fígado causados, segundo ele, por uso de anabolizantes prescritos por um médico paulista. Em consequência teve vários derrames, o que deixou sequelas. Passados cinco anos de uma batalha pela sobrevivência, o cantor comemora: “Hoje me sinto melhor em todos os sentidos. Superei enormes dificuldades, ainda tenho a sequela da tontura, que hoje já sabemos que é para o resto da vida, mas está dominada. Faço tudo mesmo com essa tontura, que é constante, e sou um homem grato porque várias etapas eu superei. Consegui aceitar tudo e só a partir disso pude superar”.

Lembranças de um trio na Copa

Há 28 anos, Netinho atravessava o Atlântico rumo à Copa da Itália. Mas não como mero espectador. Pela primeira vez, um brasileiro, iria levar para a Europa um trio elétrico. E haja coragem. “Tudo era muito complicado. Em nível de transporte, tecnologia, tudo. Eu me lembro que foi uma dificuldade. O trio foi de navio, levou 18 dias viajando, para desembarcar foram mais dois dias por conta da maré. O navio não conseguia chegar no nível desejado para retirar o trio. Nossa, muito se passou. Ainda tinha a barreira da língua, mas a música conquistou todo mundo em Turin. Fizemos várias apresentações. Tanto que a Copa acabou para o Brasil e eu continuei. Sem o trio, que voltou. Fiz vários shows em cidades italianas. Mas os perrengues foram inúmeros. Mas uma loucura inesquecível, maravilhosa”, recorda.

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