Neymar vive um momento conturbado na carreira fora de campo.Além de ser investigado pela acusação de estupro por Najila Trindade, em Paris, no dia 15 de maio, o jogador está com imóveis em seu nome bloqueados pela Justiça devido a um processo por sonegação fiscal, segundo o jornal "Folha de São Paulo".
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por 3n310ta ???????? ???? neymarjr (@neymarjr) em 17 de Jun, 2019 às 10:22 PDT
Em meio a tanta turbulência na vida pessoal, o jogador compartilhou um momento com o filho, Davi Lucca, de 7 anos, na tarde desta segunda-feira.
"Meu porto seguro", escreveu o craque do Paris Saint-Germain no Instagram.
Problema fiscal
Neymar teve 36 imóveis bloqueados pela Justiça, incluindo duas mansões de luxo, devido ao não pagamento de 16 milhões de euros (cerca de R$ 69 milhões). Os imóveis estão em nome do camisa 10 do Paris Saint-Germain, da sua família ou de suas empresas. As duas mansões que estão entre os bens bloqueados têm juntas 3 mil metros quadrados. Ambas ficam em Santos e são utilizadas pela família do craque.
Segundo a "Folha", elas foram adquiridas em 2011 por 1,6 milhões de euros, época que Neymar recebeu um adiantamento de 10 milhões de euros do Barcelona. Ou seja, o valor pago pela família foi de R$ 7 milhões pelas duas casas, somadas. Hoje, o valor de mercado é de R$ 14 milhões
Os outros imóveis bloqueados ficam em Santos, São Paulo, Guarujá, Praia Grande e São Vicente, além de Itapema, litoral de Santa Catarina.
A sonegação fiscal aconteceu justamente quando houve a transferência de Neymar do Santos para o time catalão. O time espanhol teria pago 40 milhões de euros a uma empresa do pai de Neymar ao longo de 2011, 2013 e 2014, mas as autoridades consideram que essa verba destinou-se ao jogador. Ou seja, em vez de ter sido tributada a 17% (taxa do imposto para empresas), deveria ter sido a 27,7% (taxa para pessoas singulares).
Presidente do PSG manda recado
O racha na relação entre Neymar e o Paris Saint-Germain fica cada vez mais evidente. Em entrevista à revista "France Football", o presidente do clube, Nasser Al Khelaifi, afirmou que quer contar com atletas dispostos a "defender a honra do clube". O dirigente citou diretamente o craque e disse que "ninguém o obrigou assinar com PSG".
- Quero jogadores dispostos a dar tudo para defender a honra da camisa e participar do projeto do clube. Aqueles que não querem, ou não entendem, nós vemos e conversamos uns com os outros. É claro que há contratos a serem respeitados, mas a prioridade agora é a total adesão ao nosso projeto. Ninguém obrigou Neymar a assinar conosco. Ninguém o forçou. Ele veio conscientemente para participar de um projeto - disse o presidente à publicação.
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Redação iBahia
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