Pabllo Vittar, estrela do documentário "Up next", lançado pela Apple na última quinta-feira, narrou sua trajetória na música e com as performances. No vídeo, a artista lembra sua infância em família e os primeiros passos na música. Nos relatos, Phabullo Rodrigues da Silva, nome de batismo da cantora, revela que já mostrava interesse em conhecer o universo das transformistas:
“Quando eu era criança eu não sabia o que era drag queen. Eu não entendia e perguntava, mas ninguém sabia o que era. Mas a primeira vez que eu lembro que tive o contato maior com drag queens foi quando fui morar em Caxias, no Maranhão. O contato de ver, ao vivo, conhecer, ver se montando, a transformação. Nossa, aquilo me deixou... ‘Eu quero também’. E comecei”.
Pabllo Vittar ia à igreja evangélica com a mãe, Verônica Rodrigues, e se encantou com o coral da igreja. No documentário, a estrela aparece cantando uma música gospel e afirma: “A música está na minha vida desde sempre”. Em seguida, diz que na sua casa não havia distinção de gênero:
"Cresci num universo feminino, um universo que eu amo. Minha família é meu suporte desde sempre. Na minha casa, não tinha esta distinção de gênero".
A mãe de Pabllo, então, relembra: "Quando ele chegou para mim e falou: 'Mãe, eu quero ser isso (drag queen)'. Eu falei: 'Eu já sabia o que você queria ser. O mundo é seu, mas continuo sendo sua mãe'".
No filme, Pabllo chora e diz: "Eu acho que, se estou aqui hoje, foi por conta do apoio que eles me deram porque levei muitos 'nãos'. Mas levei um 'sim' da mãe. É tão maravilhoso".
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Redação iBahia
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