|
---|
|
Prestes a lançar seu primeiro livro, O Livro do Boni, com grande festa na quarta-feira,30, no Rio e dia 5 de dezembro em São Paulo, Boni falou sobre a fama de todo-poderoso e o programa BBB, dirigido por seu filho, Boninho. “(O livro) É um hino de amor à televisão e um agradecimento a todos os que fizeram esse milagre no Brasil. Porque não foi fácil, mas conseguimos”, resume ele à “Contigo”. Ao ser perguntar se gosta do reality show Big Brother Brasil, dirigido pelo filho Boninho, Boni não desconversa. “Não. É meia hora de uma literatura de quinta categoria. Prefiro Dias Gomes, Walter George Durst ou Janete Clair. Prefiro isso do que ouvir os diálogos dos candidatos do BBB. Acho até que o Boninho consegue tirar leite de pedra, mas é muito difícil. Prefiro um dramaturgo me contando uma história do que uma pessoa de um nível intelectual duvidoso me contando a vida dela”. Apelidado de todo-poderoso, ele faz questão de se desfazer desta imagem. “Televisão é uma obra coletiva. Eu e Joe Wallach fizemos uma dupla importante na área administrativa. O Walter Clark nos arregimentou e nos uniu. O Borjalo foi importantíssimo. Meu maior parceiro artístico foi o Daniel Filho. Essa gente toda tinha vontade de fazer. Gostei de liderar esse processo porque fiz a televisão que eu queria”.