Assim que soube de uma vaga na novela de Gloria Perez, Fiuk foi atrás do papel. Após uma bateria de testes, ele conquistou o papel do empresário Ruy e fez questão de dar a notícia para o líder de sua torcida: Fábio Jr. — Fui correndo contar para o meu pai — lembra.
Há três anos afastado da TV, o ídolo teen confessa que necessitava desse tempo: — Eu precisava descobrir um outro lado, sabe? Sempre respeitei o que eu queria. Eu tinha um lado musical, mas a gravadora queria que eu fosse para outro estilo — confessa ele, que deixou as canções um pouco de lado para se dedicar à novela e, ao terminar o folhetim, vai lançar o CD “Amor”.
Com o coração batendo mais forte, o artista é só sorrisos com o papel do jovem que, de casamento marcado com Cibele (Bruna Linzmeyer), encanta-se com a paraense Ritinha (Isis Valverde).
— O que eu posso falar sobre esse triângulo? Só posso dizer obrigado! A gente não manda no coração. Às vezes, amamos uma pessoa, mas vamos até a esquina, à padaria, e nos surpreendemos. Não existe fórmula para se apaixonar. Homem, ainda por cima, é bobo. A gente olha e se apaixona — teoriza o filho do intérprete de “Alma gêmea”, que despista quando o assunto é sua metade da laranja.
Apesar de carregar o DNA da paixão, o irmão de Cleo Pires diz não temer comparações com a família de artistas: — Isso acontece desde cedo. Se eu escolhesse ter medo, não teria montado uma banda de punk rock lá atrás e me chamaria Júnior.
Aos 26 anos, Fiuk está é doido para mostrar a que veio: — É meu trabalho mais adulto. Ruy se acha maduro para a idade, quer assumir o lugar do pai na empresa, vai casar cedo... Tenho em comum com ele essa vontade de mostrar para o meu pai que estou pronto.
QUEBRA DE TABU
A família Garcia, formada também por Eugênio (Dan Stulbach), Joyce (Maria Fernanda Cândido) e Ivana (Carol Duarte), vai passar por um conflito polêmico: a decisão da filha de mudar de gênero.
A jovem começa a se olhar no espelho e não se reconhece no corpo da garota vaidosa que a mãe sempre estimulou que se formasse ali. — Está na hora de quebrar o tabu. Falar sobre o assunto é fundamental. O ser humano tem a mania de achar que tem direito sobre o outro, ou de dizer o que é certo e o que não é na vida das pessoas. Não é assim! Conheço meninas que passam pelo mesmo que a Ivana passa e é numa boa. O mundo está moderno, mas as opiniões são hipócritas — defende Fiuk.
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Redação iBahia
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