Foram cerca de quatro horas de preparação, figurino e maquiagem, até a transformação final. "Primeiro, tirei a barba, que já estava há muito tempo. Aí faz o olho, apaga a sobrancelha, começa a transformar. Depois que fez a boca, eu olhei o espelho e pensei: ‘Não sou eu’. Ninguém percebeu. Nem as pessoas que me conhecem, com quem eu bati papo, conversei, não perceberam. A surpresa, no final, foi ótima", lembra ele.
A ideia surgiu em casa com Fernanda que, além de apresentadora, participa do roteiro e acompanha a produção do programa, conversando sobre a procura de uma personalidade heterossexual para participar da atração, numa homenagem ao quadro Bishow, sucesso da temporada passada. "Eu fiquei com isso na cabeça, mas não falei nada. Normalmente prefiro ficar em casa quieto com as crianças, mas, quando ela voltou no assunto, eu falei: ‘Amor, eu vou ser a drag que você está procurando’. Ela não acreditou", diverte-se Rodrigo.
Orgulhoso do trabalho da mulher, ele viu no tema a oportunidade perfeita de voltar a participar da atração: "Acho que a gente precisa fazer isso e eu me sinto na obrigação de defender a causa e o orgulho LGBT. Não é só o gay que tem que lutar por isso e foi o que pesou bastante na decisão de estar ali. O programa foi bem educativo, a gente aprendeu de uma forma didática e divertida. Espero que as pessoas de casa também aprendam e que esse show que fizemos no palco possa ser levado para a vida e sirva de exemplo".
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Redação iBahia
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