Solange Almeida vai conseguir reunir num só palco as mulheres mais poderosas da cena musical no país. Tudo isso para gravar o DVD que marca a fase inicial de sua carreira solo, após a saída do Aviões do Forró. Solange foi uma das precursoras no gênero quando ele era predominantemente masculino. “Meu DVD não é pretensiosamente de empoderamento. Mas a forma de como está sendo conduzido, planejado, e executado, consequentemente, levanta a bandeira de que a mulher pode ir lá e fazer também”, explica ela, que está numa nova relação também na vida pessoal, namorando o empresário Leandro Andriani: “É uma relação madura”.
De onde surgiu a ideia de levar mulheres tão poderosas para o seu primeiro DVD? Anitta, Ivete, Claudia Leitte, Joelma...
Mulheres e homens também. Não existiu um critério especifico para as parcerias. Os convidados são amigos queridos, que têm um pouco da Sol e, consequentemente, fiz questão de tê-los ao meu lado neste momento tão especial.
O forró é um ambiente machista?
O forró tem suas fases e vertentes e na sua reinvenção, na década de 90, as vozes femininas predominavam no mercado do gênero. Com a descentralização do movimento, há alguns anos, passaram a ter mais espaço as mulheres “gostosonas” e/ou as vozes masculinas. Eminentemente, os homens e as mulheres na música atual estão em alta na mesma proporção e quem ganha é a música.
Como você está inserida no movimento feminista? Se considera uma militante?
Eu sou uma militante de modo universal, contra o preconceito em geral, seja ele no machismo, classe social, gêneros, acho que vivemos num mundo ainda distante de estarmos libertos do preconceito e as redes sociais estão ai cheias deles de provar o que estou falando.
Ha muita rivalidade entre as mulheres no forró?
Acredito que não. Quer um exemplo? Após anunciar minha saída do Aviões, as mulheres do forró têm me dado muita força e é incentivador. E isso não é um caso isolado, vejo essa união constantemente.
Sofrência ou saliência? É melhor sofrer de amor ou trocar logo o disco e pegar um gato novo?
Há casos e casos. “Duas e 23” é a minha primeira música de trabalho na carreira solo e fala exatamente de que não se sofre por amor: “Se não tiver presente vai virar passado, te dei até janeiro para decidir”, e compus em parceria com amigos para um ex-namorado que o final da nossa história é contado no final da música: “Resolva a sua vida ou a gente acaba aqui...”. Não deu outra, a fila andou!
Você está de namorado novo. Como consegue administrar a vontade de ficar no sofá enroscada a ele e a agenda atribulada? E o ciúme?
A gente dá sempre um jeito de estar junto. Ou ele vem ou eu vou. Não ficamos mais de uma semana longe. Por ele não fazer parte do meio fica mais fácil, e ele sempre adapta a agenda dele à minha. E quanto ao ciúme, somos bem resolvidos. Confiamos um no outro. É uma relação madura.
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Redação iBahia
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