Nós só vamos conhecer os candidatos do The Voice Brasil nessa quinta-feira, data que começa a quarta temporada do reality musical da Globo. Mas, a essa altura, os técnicos Claudia Leitte, Carlinhos Brown, Lulu Santos e Michel Teló já estão com seus times praticamente formados.
Tudo porque as gravações da primeira fase da atração, as audições às cegas, começaram desde o dia 15 de setembro no Projac, no Rio. E foi lá no estúdio que os técnicos e o apresentador Tiago Leifert receberam jornalistas para contar as novidades da nova edição. Como já se sabe, houve troca de jurados: saiu Daniel e entrou Michel Teló. Tem também uma nova fase intitulada Rodada de Fogo, na qual quatro participantes de cada time serão convidados a se apresentar novamente enquanto outros três seguem direto para a fase final dos shows ao vivo.
Os baianos Claudia e Brown garantem não ter estratégia para mais esta temporada. “Eu nunca tive estratégia. Eu só queria me divertir na cadeira, mas ganhar é sempre bom”, afirma Claudinha, com novo visual. “O The Voice não é um programa de escolha e sim de acolher as pessoas. Essa é a estratégia de todos nós. Trabalhar o máximo possível para que o candidato se sinta à vontade”, emenda o Cacique. Lulu, ao contrário, tem sim uma estratégia definida. “O fato é que essa história de ter time muito forte você acaba municiando o time dos outros. Você sabe que tem que perder seis candidatos... E esse é o pior momento da competição. Fica tenso, vê os sonhos desfeitos... Aquilo é dolorido para a gente”, pontua o rei do pop nacional.
Foto: João Miguel Júnior/Tv Globo |
Auxiliares
Teló, que acompanhava as outras temporadas de casa, não acredita entrar em desvantagem no jogo. “Acho que nesse programa não adianta ter estratégias, porque quem acaba te surpreendendo é o próprio público. As pessoas é que escolhem. Eu venho com sangue novo, com cara nova”, diz ele, que contará com o auxílio da cantora Luiza Possi.
Brown e Lulu também seguem com os mesmos auxiliares: Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, e Di Ferrero, líder do NX Zero, respectivamente. Claudia é a única que ainda não decidiu seu auxiliar. “Tenho várias ideias. Na verdade, são eles que me deixam na pendenga na parte da negociação”, afirma. A cantora aproveita para comentar a alegria de retornar ao The Voice e garante não ter se incomodado com as especulações de que, assim como Daniel, não voltaria ao reality.
“Eu acho o máximo estar aqui de novo, estou me divertindo mais uma vez. A gente, quando acaba uma temporada, já sabe mais ou menos o que vai acontecer na outra, então é natural que haja especulação sobre tudo que acontece, porque é um programa de grande audiência”, pontua ela, que garante manter contato com seus ex-pupilos. “Acompanho todo mundo que passou pelo meu time, sigo a galera no Twitter, no Instagram... Sei que faço parte da vida deles e eles da minha”, diz Claudia, vencedora da segunda temporada com o cearense Sam Alves.
Foto: João Miguel Júnior/Tv Globo |
Lulu, que venceu a edição passada com a dupla Danilo Reis & Rafael, também é só empolgação. “Temos todos os motivos para ter bem-estar porque a condição de trabalho é muito boa. A gente trabalha acarinhado. Tem essa coisa de eu me sentir muito respeitado, muito valorizado e tudo isso é muito importante para mim, porque me relaxa”, afirma.
Brown é sucinto em dizer o que procura nos candidatos: “Voz, voz e voz”. Já Claudia quer emoção: “A verdade é que mais do que você saber cantar, que isso se aprimora com técnica, a gente precisa sentir o que o cara está cantando. A gente sempre quer mais emoção do que qualquer outra coisa”. Lulu, por sua vez, quer ser surpreendido: “Eu procuro personalidade. A coisa mais importante pra mim é que aquilo venha com algo que eu não conheça. Acho que foi o que aconteceu com Rafael, de Danilo Reis & Rafael. Ele realmente tem uma voz muito própria, é raro aquele timbre”.
Vida após o The Voice
Sobre a falta de projeção nas carreiras dos candidatos, após o reality, Tiago Leifert afirma: “A gente revela uma nova voz. Esse é o nosso objetivo. A gente nunca disse que iríamos revelar o novo Michael Jackson, nem que iríamos promover uma carreira. Inclusive, as pessoas que vêm aqui e não passam, todas elas melhoram de vida. Elas vendem mais discos, fazem mais shows”.
O apresentador comenta ainda sua transição para o entretenimento da emissora. “Pra mim, o esporte sempre foi entretenimento, foi assim que eu trabalhei lá. Então, no The Voice, a intenção é a mesma: divertir, emocionar... Então, não mudou muita coisa no meu trabalho. O que mudou é que agora eu tenho o domingo, pois não preciso mais ficar vendo todos os jogos do planeta Terra”, diz, entre risos.
O The Voice Brasil irá ao ar todas as quintas, após A Regra do Jogo. Serão cinco programas com audições às cegas, fase na qual os técnicos formam seus times de 12 candidatos. Depois, há as batalhas. “O xadrez começa na hora que eles montam as duplas”, acredita Leifert. Com sete participantes em cada time, acontece a nova fase da rodada de fogo, onde três cantores seguem direto para os shows ao vivo enquanto os outros quatro disputam as duas vagas restantes. Nessa fase ao vivo, o público começa a definir os rumos da disputa, que termina no dia 25 de dezembro. O vencedor fatura R$ 500 mil e um álbum gravado pela Universal Music.
*A repórter viajou a convite da Rede Globo
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