— E por um valor bem menor — diverte-se.
Alta, magra e bonita, foi tentar a sorte no mundo das misses e dos desfiles.
— Tentei trabalhar como modelo no passado, mas ninguém me queria. Eu tinha um look muito travesti. Meus cabelos e sobrancelhas eram descoloridos. Uma coisa. Nos concursos de miss, usava roupas de 20 quilos emprestadas de meus amigos gays. Com o tempo fui ficando mais natural — conta Grazi, que até hoje acompanha o Miss Brasil: — Vem aquela lembrança gostosa. As duas últimas misses (Raissa Santana, 2016, e Monalysa Alcântara, a atual) representam muito bem a mistura do nosso país.
Grazi realizou o sonho de estar numa grande passarela em fevereiro passado, quando desfilou para a Dolce & Gabbana, na semana de moda de Milão.
— Depois de tudo o que passei lá no começo da carreira, me senti grata de estar ali, e aos 35 anos. Foi muito especial. E pude ser eu. Como modelo clássica, eu teria até vergonha. Só faço outro show se for algo realmente bacana — comenta.
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Redação iBahia
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