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Virgílio deixa Helena e diz que ela ama Laerte: "para mim chega"

"Eu não tenho lugar nessa casa, nessa cama", reclama o escultor. Ele rompe com a mulher depois de descobrir que ela não se desfez da caixa de Laerte

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23/05/2014 às 12:05 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:50 - há XX semanas
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Cada dia mais tenso e repleto de brigas, o casamento anteriormente morno entre Helena (Julia Lemmertz) e Virgílio (Humberto Martins) vai chegar ao fim. Segundo o jornal Extra, o escultor vai dar um basta no relacionamento e sair de casa no capítulo 104 da trama, previsto para ir ao ar no dia 2 de junho. A gota d'água acontece quando o pai de Luiza (Bruna Marquezine) descobre que a mulher não se desfez da caixa com as lembranças do seu relacionamento com Laerte (Gabriel Braga Nunes), como tinha prometido. Tudo começa quando o escultor acidentalmente vê Rosa (Tânia Toko) guardando a caixa embaixo da cama dos dois, depois de limpar o quarto. Quando Helena chega do trabalho, encontro o marido olhando todos aqueles objeto, arrasado. "Por favor, Virgilio, me perdoe por ser tão... saudosista. Você sabe que eu guardo caixas vazias, cadernos sem uso, canetas quebradas, sempre fui assim, colecionadora de inutilidades", implora a leiloeira.
Decepcionado, Virgílio retruca: "Colecionadora do que ainda te toca o coração. Não consegue se separar do seu passado porque é nele que mora, que vive o grande amor da sua vida!". Leninha nega, mas o escultor não acredita. Enquanto ele vai falando porque não acredita nas palavras da mulher, Virgílio tira da caixa fotos, objetos e cartas de Laerte e joga eles na cama. Helena fica com medo de que ele destrua todas as lembranças, mas Virgílio permanece calmo. "Por favor, Virgílio, deixe tudo aí, que eu prometo que nunca mais verá essa caixa. Me perdoe. Sei que tem razão, que pediu para que eu destruísse essas lembranças – e que eu não atendi ao seu pedido, mas veja as coisas que eu guardo. São bobagens" garante Helena. Acompanhe aqui o resumo das novelas "Não estão aí para que eu lembre de alguém. É de mim eu quero lembrar. Daqueles bons tempos da nossa juventude. São fotos suas e dele porque eu estou em todas elas. Formávamos um trio e apesar de toda a tragédia que cercou as nossas vidas, mesmo assim era uma época feliz. Porque éramos jovens. Só por isso eu guardo" justifica, com lágrimas nos olhos. "Acabou?" questiona o escultor, um pouco impaciente. Inquieta, Helena quer saber se ele compreendeu os motivos dela manter aquilo, e ele diz que sim, que finalmente entende tudo. "E não agora, mas já há bastante tempo – que eu não tenho lugar nesta casa, neste quarto, nesta cama. Estou ocupando o lugar de outra pessoa". Chocada, Helena diz que ela ama ele. Mas Virgílio está magoado e acaba sendo cruel com a mulher. "Esteja certa, Helena, que ele... o Laerte, não deve ter guardado nenhuma lembrança sua. Deve estar começando a guardar e a colecionar coisas da nossa filha. É a ela que ele parece amar. E você, que lutou tanto para ser a noiva, vai ocupar mesmo – perdoe a ironia – vai ocupar mesmo o papel de mãe da noiva. Mais uma razão para você destruir tudo isso", desdenha. Saindo do quarto, ele para na frente da esposa e diz: "Eu venho buscar as minhas coisas logo mais". Desesperada, Helena pede para conversar, mas Virgílio é enfático. "Não temos feito outra coisa. Chega", garante o escultor. Ele sai e Helena se atira na cama, em meio a todas as lembranças. Virgílio volta logo em seguida e Helena acha que ele mudou de ideia, mas o marido joga uma caixa de fósforos na cama. "Nesta casa, a partir de agora vai ser assim: ou eu ou isso aí", termina. E Helena fica sozinha em casa, sofrendo. Matéria original: Correio 24h Virgílio larga Helena e diz que ela ama Laerte: "para mim chega"

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