Após polêmica envolvendo o Esporte Clube Vitória e uma artesã baiana que fez uso indevido da marca para fins comerciais, o time se pronunciou nesta sexta-feira (16) e esclareceu o caso.
Em nota publicada, o Vitória afirma que não cobrou o valor de R$1.600, como divulgado na mídia, e irá procurá-la para regularizar a venda do produto.
"Há um novo alinhamento entre o Clube e a No Fake, de direcionar as forças para grandes empresas, as pequenas, como o caso em questão, serão notificadas, sem a cobrança inicial de multa, que acontecerá caso a empresa permaneça comercializando a marca", alega.
Rebatendo as críticas, o time ainda esclarece que todos os clubes do Brasil possuem o setor de licenciamento para o comércio do produto.
Leia também:
"Todo e qualquer fim comercial de produtos ou serviços do mercado deve gerar novas receitas através de royalties para o gerenciamento correto da marca", afirma.
Entenda a polêmica envolvendo o Vitória e a artesã
Tudo começou quando Patrícia França atendeu o pedido de uma cliente e confeccionou uma decoração de aniversário com o tema do Vitória. A festa ocorreu em março deste ano, mas somente na última terça-feira (13), a artesã enfrentou problemas e expôs a situação nas redes sociais.
Notificada extrajudicialmente sob acusação de pirataria e de comercializar produtos com o nome do clube sem ter a propriedade da marca, a moça fez um vídeo emocionante e pediu ajuda do time.
"Eu estou sofrendo demais, vocês não estão me procurando. Eu só queria que vocês tirassem essa notificação, que tá pesando o meu CPF. Eu não estou trabalhando. Não sei nem por onde começar. Pelo amor de Deus, Fábio Mota. Se for pra tirar tudo do Vitória do meu Instagram, eu retiro. Mas devolva a minha vida, eu não aguento mais", alegou.
Jonattas Neri
Jonattas Neri
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!