Xuxa Menehgel recebeu o título de 'Barbie brasileira' por um dos jornais mais famosos do mundo.
A estrela nacional, com carreira internacional foi tema de uma reportagem feita pelo The New York Times, que exaltou a potência da apresentadora para a cultura brasileira. "Xuxa foi a Barbie do Brasil. Agora ela está pedindo desculpas", diz o título.
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A publicação fez uma matéria sobre o documentário da apresentadora no Globoplay e questionou a representatividade de Xuxa para a população brasileira. "A apresentadora já foi a maior estrela da TV brasileira. Agora muitos estão se perguntando: uma mulher magra, loira e branca era o ídolo certo para tal país diverso?", questionou.
A reportagem traz uma reflexão sobre um dos temas mais delicados do documentário, a falta de representatividade negra nos programas da loira.
"Na série documental, Xuxa transferiu a culpa pelas falhas do programa a sua antiga chefe e à cultura da época. Mas em sua entrevista ao The New York Times, Xuxa assumiu mais responsabilidades e lamentou a marca que ele pode ter deixado nos jovens espectadores que não se pareciam com ela. “Nossa, que trauma eu botei na cabeça de algumas crianças”, disse ela. Ela disse não ter tomado as decisões. “Mas eu endossei. Eu assinei embaixo”, afirma o texto.
Xuxa, que ao mesmo tempo assume a culpa, também tenta se esquivar do problema. "Nos anos 80, você não pegava uma novela em que a empregada não fosse negra. A culpa não é do 'Xou da Xuxa'. É a culpa de tudo que era passado para a gente como normal".
A artista também lamentou a sexualização do corpo ainda jovem e a pressão estética que sofreu desde cedo na TV. "Desde pequena eu era vista como pedaço de carne', disse, acrescentando ter sido orientada a perder peso, forçada a fazer cirurgia plástica e impedida de cortar o cabelo. 'Boneca tem que ter cabelo comprido'."
Redação iBahia
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