Yasmin Brunet voltou a falar sobre um relacionamento abusivo que viveu, antes de entrar no "BBB 24". Em nova entrevista pós-programa, a modelo detalhou o que passava e explicou como isso piorou a compulsão alimentar.
"Foi bem abusivo, e infelizmente muitas mulheres passam por isso. O cara me traía muito e me fazia me sentir culpada, como se eu tivesse causado isso de alguma forma", relatou em entrevista à Laís Malek, do Globo.
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Na casa mais vigiada do Brasil, Yasmin chegou a citar esse relacionamento, mas não confirmou a identidade do ex.
"Ele falava coisas bem cruéis, reforçava as minhas inseguranças com o meu próprio corpo", admitiu.
Ainda segundo Yasmin, quando entrou no "BBB 24", ela já saberia que estaria exposta "de todas as formas".
"Fui sabendo que seria exposta de todas as formas e, querendo ou não, foi uma libertação. É algo que eu guardava para mim, e qualquer tipo de distúrbio de imagem ou problema alimentar é algo com que você vai lutar durante toda a sua vida", explicou.
Yasmin Brunet fala de ameaças de agressão do ex
A ex-BBB também contou que o ex a "traía muito" e a fazia se sentir culpada no relacionamento. Além disso, críticas reforçavam as inseguranças dela com o próprio corpo, o que a fez piorar o quadro de compulsão alimentar.
"Ele dizia: 'Acho que você tem um caso com o seu personal. Você vai para a academia e o seu corpo nunca melhora. Você está cada vez mais gorda, segura um pouco a comida. Você nunca vai achar alguém como eu, tem que dar um troféu para alguém te aguentar, porque você é insuportável", continuou.
Yasmin cita ameaças físicas feitas pelo ex durante o relacionamento.
"Eu não vou encostar em você porque você é mais suja que lixo. Vou encher sua cara de porrada.' Entre outras mil coisas, e na frente das pessoas. Era complicado, porque só as minhas amigas próximas sabiam, para as outras pessoas ele era um príncipe. E aí a mulher acaba sendo passada como louca, se as pessoas próximas não acreditam em você", relatou.
Após o fim do relacionamento, Yasmin contou que buscou ajuda profissional para lidar com os traumas que acabou adquirindo.
"Foi uma fase bem conturbada e difícil. Eu consegui terminar porque entrei em uma depressão absurdamente surreal. Voltei a ir na psicóloga e na psiquiatra, tive que me tratar. E foi aí que elas me mostraram que, na verdade, essa culpa e tudo que eu estava sentindo não tinha nada a ver comigo. Graças a Deus estou 100% livre disso, mas ficam marcas. Fico com medo de me relacionar com outras pessoas, de cair nisso de novo de alguma forma, então é mais um motivo para não parar de fazer terapia", afirmou.
Este texto aborda assuntos como estupro, violência doméstica e violência contra a mulher, podendo ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por esse problema, denuncie!. DISQUE 180.
