Rosa (Leticia Colin), quem diria, vai se bandear para o lado do mal em “Segundo sol”. Após Laureta (Adriana Esteves) revelar a profissão da ex-funcionária aos pais dela, o que faz com que Agenor (Roberto Bomfim) humilhe publicamente a filha e a escorrace de casa no capítulo de hoje, a bela surpreende ao se unir à algoz: ela vira sócia dos negócios no bordel e aceita R$ 300 mil “gentilmente” cedidos por Karola (Deborah Secco). Tudo para não revelar o segredo que descobre das vilãs: o sequestro do bebê de Luzia (Giovanna Antonelli), que hoje é Valentim (Danilo Mesquita).
A atitude da moça tem tudo para chocar o público, que a vê como uma heroína. Leticia não esconde que está curiosa para saber como as pessoas vão reagir, mas tenta defender a sua personagem.
— Acho que vai ficando cada vez mais pesado para Rosa. A vida dela está um pouco desgovernada, as coisas vão acontecendo de um jeito muito rápido. Acredito que ela segue como uma sobrevivente querendo ser feliz, sustentando-se e realizando seus sonhos — analisa a atriz.
Como não é insensível, a ex-prostituta, num primeiro momento, revolta-se com sua descoberta:
— Ela tem um choque. Descobrir que alguém tem coragem de roubar o filho de outra pessoa é muito pesado. Rosa não imaginava que as duas fossem cruéis e criminosas nesse nível. E gostaria de contar a Valentim, porque gosta verdadeiramente dele.
O dinheiro e a ascensão, no entanto, corrompem a bela, que terá regalias no bordel, como comidas especiais e Galdino (Narcival Rubens) beijando suas mãos a mando de Laureta.
— Rosa vai entrando em ebulição. Sua temperatura interna está cada vez mais quente. Ela talvez sofra internamente porque ainda são mil questões que estão para se resolver — diz Leticia, que verá a moça terminar com Valentim por não ter coragem de encará-lo. Mas depois, ela volta atrás: — Eles ficam juntos. Mas não é fácil.
A vingança é um prato cheio
Rosa não vai deixar barato a humilhação que Agenor a faz passar. Tanto que ela toma um banho de loja com o dinheiro depositado em sua conta por Karola e vai provocar o pai no restaurante em que ele trabalha. “Tô pagando! Portanto, me sirva direitinho senão eu reclamo com sua patroa!”, diz.
Agenor traz tudo que a filha pediu, mas ela chama o gerente. “Esse seu funcionário é uma vergonha. A comida chegou toda fria”, acusa. O chefe o obriga a se retratar. “Desculpa, moça”, diz o cozinheiro. “Desculpa, dona”, corrige Rosa. Agenor repete.
E quando o gerente diz que trará novos pratos, ela rebate. “Perdi a fome. Mas vou deixar tudo que eu pedi pago. Faço questão. Só exijo uma coisa: o que sobrar, não deixe de gorjeta pra esse aí, não. Distribua entre seus funcionários, menos ele”, afirma Rosa, que sai cheia de sacolas e deixa Agenor espumando de raiva.
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Redação iBahia
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