O ator Antônio Petrin, intérprete de Tenório na primeira versão de 'Pantanal', relembrou o sucesso da trama com o remake feito por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa.
No entanto, no caso dele, a fama veio com o ônus. O ódio do público pelo personagem considerado mais intragável do folhetim.
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Em entrevista ao jornal 'Extra', o ator revelou que por causa das atrocidades do personagem na novela ele chegou a ter sua casa em Santo André, em São Paulo, apedrejada.
"Fazer papel do vilão é se divertir muito. Sempre penso: ‘Que maldade vou fazer hoje?’. E o público morre de raiva da gente", disse.
Ao jornal 'O Globo', Antônio disse que nunca imaginou que seria agredido por sua atuação. "Nunca pensei que as pessoas pudessem vir me agredir".
Uma das lembranças mais fortes do ator é justamente a cena da castração de Alcides, que ainda é um mistério se acontecerá ou não na nova versão de Pantanal.
O veterano revelou que o momento foi de tensão no set de filmagem:
"Olhei para a cara do diretor, o (Carlos) Magalhães, e vi lágrimas saindo pelos seus olhos. Aquilo me provocou muito, redobrou a minha emoção, eu tremia. Falando disso agora parece que estou sentindo a mesma coisa. A Ângela Leal ali ao lado, sofrendo com a cena… Foi um dos momentos mais marcantes da minha trajetória como ator em termos de emoção e de dificuldade de gravar em um lugar tão inóspito".
Na versão original, Tenório prende Alcides e Maria Bruaca e enquanto a ex-mulher está com as mãos amarradas, o dono da fazenda esquenta uma faca no fogo e direciona uma arma para as genitais do peão. Alcides chega a desmaiar de dor após ter o pênis cortado e Bruaca se livra das amarras para lutar contra o ex-marido.
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Redação iBahia
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