Se para vencer uma batalha é preciso inteligência, não força, Caio Blat está no posto certo em “Deus salve o rei”. O ator chegou a tirar sarro de sua escalação para o papel de Cássio, comandante do exército de Montemor, ético, braço direito e conselheiro do príncipe Afonso (Romulo Estrela).
— Me chamaram para ser o chefe da guarda, o que eu achei muito engraçado, um erro, porque sou o mais pacífico, fraco, magro. Tenho que usar roupas enormes, armaduras. A espada pesa mais do que eu. Jamais conseguiria lutar com aquilo — diverte-se Caio.
Exagero! Já no primeiro capítulo, ele deu uma boa noção da intensidade do personagem e de sua atuação.
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Pode parecer que não, pelo rosto jovial, mas o ator de 37 anos é velho de guerra — lá se vão quase 30 de carreira. Ainda assim, está entusiasmado por fazer parte dessa história medieval, tanto quanto os inúmeros tipos que já defendeu na TV, no teatro e no cinema:
— É a novela mais tecnológica que eu já fiz. É tudo em 3D, com efeitos visuais. A edição fica incrível. Nem parece trabalho. Faço por prazer!
Pela qualidade da trama, até Bento, seu filho de 7 anos com a atriz Maria Ribeiro, foi liberado para assistir:
— É muito inspirador. O fato de meu filho ver o pai fazendo um cavaleiro, lutando com espada, é maravilhoso. Está sendo uma experiência inacreditável. Desde “Que rei sou eu?” (novela de 1989) não se fazia uma trama medieval que investisse tanto no humor, na crônica. O Bento já conheceu os estúdios, foi na academia militar, viu as lutas, pegou as armas. Eu nunca tinha deixado ele ver novela. Mas essa pode!
Um embate pessoal também está previsto para Cássio, adianta o artista. Em um dado momento da história, o guerreiro vai se envolver com Amália (Marina Ruy Barbosa) e rivalizar com o príncipe:
— Eles vão lutar por reinos diferentes, já que Afonso parte para Artena atrás dela, e Cássio fica em Montemor. Os reinos acabam se enfrentando e os dois passam a disputar também o amor da Amália.
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