O sacrifício de Fabiana (Nathalia Dill) em fingir o tempo todo que é uma boa moça está com os dias contados, em “A dona do pedaço”. A megera por trás da ex-noviça virá à tona quando ela conseguir se tornar sócia da construtora de Otávio (José de Abreu) graças à chantagem que faz com Agno (Malvino Salvador) e à guerra declarada a Vivi (Paolla Oliveira). A cada passo que a cobra dá, Nathalia se surpreende.
— Ela é uma pessoa que tem reações surpreendentes, nada previsíveis. Com cada personagem, estabelece uma relação diferente — analisa a atriz, que já ansiava por esse momento: — Sabia que Fabiana teria essa curva, que mostraria a cara para valer. Era um ponto aguardado por mim.
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De família de assassinos profissionais, os Ramirez, a moça mostra que tem o sangue dos matadores, mas com uma pegada século 21: afinal, não usa armas, mas a inteligência para destruir os rivais.
— É uma pessoa que estuda seus oponentes e sabe a hora de “atacar”. Não tinha pensado nessa relação, mas, sem dúvida, de certa forma é isso — assume Nathalia.
A intenção de arrasar com a irmã — incluindo dedurar o caso dela com Chiclete (Sergio Guizé) a Camilo (Lee Taylor), culminando no rompimento dos noivos — e sua família adotiva, segundo a atriz, veio quando ela percebeu que não teria a mesma acolhida que Vivi:
— Foi o divisor de águas para ela, que percebeu não fazer mesmo parte daquela família, Portanto, para que ser fiel a eles? Fabiana não tem nada a perder e, quando a pessoa vive assim, pode-se esperar tudo.
A artista, inclusive, analisa a relação dela com Rock (Caio Castro), a quem dá força para jogar charme para Agno:
— Ela é uma pessoa que só pensa nela. Mas acho que o fato de não se escandalizar (com a paquera de Agno e Rock), por exemplo, vem de outro lugar. Para ela, Agno dar em cima de Rock é uma informação que pode render algo mais adiante. Ela é uma grande jogadora — afirma Nathalia.
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Redação iBahia
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