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Tô certo ou tô errado?

Fuzuê está funcionando, mas está bem?

História completou um mês no ar e não economiza na comédia e no mistério

David Cardoso / Tô certo ou tô errado? • 15/09/2023 às 7:09 • Atualizada em 11/12/2023 às 21:16 - há XX semanas

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					Fuzuê está funcionando, mas está bem?
Foto: Reprodução/Globo

Prometi que voltaria logo após o final de “Vai na Fé”, mas acabei voltando um mês depois para poder falar sobre “Fuzuê”. Só queria voltar quando tivesse de fato uma análise sobre a novela, para não falar qualquer coisa e depois responder algum processo por aí (estou economizando meu advogado).

Um mês de novela e chegou o momento de falar se a história está funcionando ou não. Se organiza aí que agora eu vou falar tudo e não vou esconder nada.

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Antes de tudo é importante dizer que "Fuzuê" é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabrício Mamberti. Além de ser o nome da novela, “Fuzuê” também é o nome da excêntrica loja onde acontecem os principais momentos da história.

A loja é comandada por Nero de Braga e Silva (Edson Celulari), um ex-feirante que se orgulha de suas origens e que vê a loja como seu verdadeiro tesouro. Nero será um grande parceiro da protagonista Luna (Giovana Cordeiro), que está em busca da mãe chamada Maria Navalha (Olivia Araújo) e vista pela última vez no estabelecimento.

O EXAGERO QUE DEU CERTO

Desde que as primeiras chamadas foram lançadas, uma coisa chamou bastante atenção: o colorido e o exagero. A chamada de elenco foi bastante criativa, mas exagerada… Gosto do tradicional e acho melhor pecar pela falta do que pelo excesso (talvez na próxima vez eu tenha uma opinião diferente).

Saindo da chamada de elenco e focando nas cenas da novela, “Fuzuê” está conseguindo se apresentar como uma boa novela, mas acho que alguns pontos poderia ser evitados. É realmente necessário tantas cenas de comida caindo em Marina Ruy Barbosa?

Luna diz que trabalha tanto, mas cadê as cenas dela trabalhando? (Ela trabalhava bem mais em "Mar do Sertão"). Um mês de novela e cadê o desenvolvimento dos núcleos? A minha sensação é de que ainda falta algo na novela que está além da história principal e sei que isso pode causar um desgaste no enredo.

O SUMIÇO (NÃO É DA MARIA NAVALHA)


				
					Fuzuê está funcionando, mas está bem?
Foto: Reprodução/Globo

Além do sumiço da mãe da protagonista, alguns personagens estão tendo pouco destaque na história e acho que agora é o melhor momento para mudar isso. O grande ator, Ary Fontoura, interpreta o personagem Seu Lampião, ou melhor dizendo, Lumière, mas raramente aparece.

Acho que poderia ser um personagem bem melhor aproveitado. Afinal, todos nós sabemos que o Ary sempre entrega tudo, não é mesmo?

Outra personagem que eu gostaria de acompanhar mais em tela é interpretada pela atriz e comediante Noemia Oliveira. Na novela, ela é a eficiente e atrapalhada Kirida. Ela que arrasou nas chamadas da novela, até o momento, teve poucas oportunidades em cena (mas todas as que teve, aproveitou muito bem).

O último personagem dessa lista é o gerente da “Fuzuê”, Otávio, interpretado pelo ator Val Perré. Foram poucos momentos do personagem e sem grandes momentos.

MAIS VILÕES (DO QUE NAS NOVELAS MEXICANAS)

Quantos vilões formam uma boa novela? Acho que não existe uma quantidade exata, mas “Fuzuê” tem vilões para duas novelas. Isso porque eu não estou nem contando a vida como um vilão (calma, aí é outra autora).

Preciosa (Marina Ruy Barbosa), Heitor Montebello (Felipe Simas), Pascoal Garcia (Juliano Cazarré), Rui (Pedro Carvalho), Jessica Cores (Olívia de Castro), Merreca (Ruan Aguiar) e o aprendiz de vilão, Francisco (Michel Joelsas) formam o esquadrão de vilões da história. Mas será que realmente 7 personagens fazendo maldade é útil? Acho que 4 estava suficiente, mas quem sou eu para julgar...

P.S: Francisco é um aprendiz de vilão porque a maldade não é o seu foco principal.

NOVELA PARA QUEM GOSTA DE NOVELA


A novela vem utilizando muitas referências de outras novelas e isso é sempre uma forma de homenagem que amamos e se em “Vai na Fé” tínhamos Wilma Campos e seu drink cenográfico para apresentar as referências, aqui temos sempre um personagem diferente fazendo referência a algum clássico da teledramaturgia.

A história marca a estreia do autor, Gustavo Reiz na emissora e posso dizer que ele está bem confortável, entregando uma trama consistente e com as principais características do horário: histórias leves, com humor, na maioria, o “pastelão”, e com enredo um pouco mais voltado ao público jovem.

Para finalizar declaro que “Fuzuê” é divertida e contagiante. A história tem tudo para ser um sucesso. Agora resta saber se o autor vai escutar os meus conselhos (se ele fizer isso será uma honra, meus amigos me pedem conselhos, mas nunca seguem).

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