|
---|
|
Cada vez mais controlador, quando o assunto é a amante Maria Isis (Marina Ruy Barbosa), José Alfredo (Alexandre Nero) vai colocar uma uma espiã no apartamento da garota, para ficar de olho em seus passo. De acordo com o diálogo divulgado pela coluna de Patrícia Kogut, do jornal 'O Globo', tudo começa quando Magnólia (Zezé Polessa) e Severo (Tato Gabus Mendes) tomam café na casa da filha pouco tempo antes da chegada do empresário. - Esteve alguém aqui? - pergunta José Alfredo - Ninguém! Imagina! Por quê? - Estou sentindo um perfume. Nunca senti antes. A amante vai mentir, dizendo que borrifou um novo perfume na sala para testar, mas o Comendador vai continuar desconfiado e, para piorar, vai ver três pratos, três copos e três xícaras sobre a pia. Dias depois, ele revela para a amante que está preocupado por deixá-la muito tempo sozinha no apartamento. - Quando você está aqui é um paraíso, mas, depois que vai embora, fico olhando para as paredes. Não tenho amigas. Não saio porque você pode chegar de repente... - Uma menina na tua idade precisa ter com quem falar. Vou arranjar alguém para te fazer companhia! Alguém para limpar a pilha de pratos que fica na pia: uma empregada! E da minha total confiança - promete ele, deixando Isis tensa. Quando menos esperar, ele vai conseguir sua espiã. Quando estiver chegando em casa, vai ver uma de suas empregadas sendo demitida por Silviano (Othon Bastos) por usar esmalte de cor forte nas unhas. Ele vai lá e faz uma proposta, deixando a moça surpresa. - Não diga a ninguém. Isso deve ficar apenas entre nós. Ou seja, no mais absoluto segredo! E eu gostaria de usar esta sua discrição para saber tudo o que acontece na casa dessa pessoa onde eu vou lhe dar emprego. Me liga amanhã e a gente acerta os detalhes - orienta o ricaço. No dia seguinte, Zé Alfredo leva a jovem ao apartamento de Isis, em Copacabana, e manda que ela se enturme no bairro para colher muitas informações. - E você não vai ver o que não deve, só vai ver o que deve ser visto, está entendendo, não é, Kelly? - pergunta. - Ver o que tiver que ver, e não ver... - repetirá ela, percebendo que se trata da amante do patrão. - Ah! Mesmo que eu veja alguma coisa que não puder ver, não falo com ninguém. Mas, caso veja alguma coisa que era para o senhor ter visto, eu lhe conto.