Marocas (Juliana Paiva), em “O tempo não para”, acorda do coma nesta sexta-feira e encontra Samuca (Nicolas Prattes) ao seu lado no leito do hospital, ansioso por vê-la. Ela questiona onde está e por onde andam todos que conhece e estavam a bordo do navio Albatroz. O empresário explica que ela estava congelada e que tinha sido colocada em coma induzido para ter suas funções cerebrais preservadas. A revelação soa como uma ofensa para Marocas e o embate entre os dois está anunciado. Quando a discussão começa a ficar mais acalorada, Petra (Eva Wilma) e Helen (Rafaela Mandelli) chegam.
As médicas estão responsáveis pelos demais “congelados”, que são mantidos em cápsulas criogênicas na Criotec. Elas se apresentam à primogênita de Dom Sabino (Edson Celulari) e cada palavra que dizem é um espanto para a garota. Outro ponto que deixa a jovem intrigada é o fato de serem duas mulheres exercendo medicina, algo impensável para a sua época.
Cada detalhe do ambiente é uma descoberta para Marocas, como os “pequenos lampiões”, ou melhor, as lâmpadas no teto do quarto. Ela não conhece nada do século XXI, mas lembra de tudo de seu dia a dia, no século XIX. Ficar mais de 132 anos congelada não afetou sua memória, apesar de nem imaginar quanto tempo passou alheia à vida. Mais à vontade apenas diante de Petra e Helen, Marocas relembra sua rotina diária e dá detalhe sobre sua família. As informações que compartilha são fundamentais para as médicas entenderem melhor a origem dos “congelados”.
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Redação iBahia
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