No capítulo desta terça-feira (07) de “O tempo não para”, Marocas (Juliana Paiva) e Dom Sabino (Edson Celulari) se reencontram. O cenário onde pai e filha ficam frente a frente novamente é a Freguesia do Ó, local em que no século 19 estava localizada a fazenda deles. De dentro do carro de Samuca (Nicolas Prattes), a moça está a caminho da Criotec para ver os parentes. Pela primeira vez, ela observa as ruas da cidade. Uma nova São Paulo se descortina diante de Marocas e a deixa fascinada. É um espetáculo de movimentos, cores e sons. Um novo mundo de descobertas.
Ao chegar ao laboratório, a moça tem um sobressalto ao perceber que a cápsula do pai está vazia. Ele acordou, mas ninguém sabe de seu paradeiro. Marocas fica aflita, mas nem imagina que o pai esteja bem pertinho e em um lugar que era bastante familiar para eles em 1886.
Dom Sabino tem se hospedado na casa de Eliseu (Milton Gonçalves), na Freguesia do Ó, e está acompanhando o catador de material reciclável na labuta diária pelo bairro. Em meio ao trânsito de carros e motos e aos semáforos, o patriarca da família tenta entender o funcionamento de uma cidade cosmopolita. Apesar de o progresso estar diante dos seus olhos, Dom Sabino ainda não faz ideia de que passou 132 anos congelado e em que ano está. Em uma pausa para um café, Eliseu lhe mostra um jornal. O ano impresso? 2018.
Isso é inimaginável para Dom Sabino. Entre atônito e desamparado, ele começa a abordar as pessoas na rua. Uma confusão se instala e atrai até a polícia. Nesta hora, Marocas está chegando da visita à Criotec com Samuca. A moça repara na balbúrdia ao lado, espicha os olhos e alcança o pai com o olhar, no centro da confusão. Ela vai em sua direção e o enlaça em um abraço saudoso e apertado.
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Redação iBahia
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